O presente e o passado das fotos

As fotos falam alto, dão pistas, apontam rumos e decisões graves ou impensadas. São mímicas de épocas aprisionadas entre as grades da solidão e da ausência que os personagens deixam como prova cruel de um crime: O da Partida.

Uns vão para longe, outros são levados pelas águas do tempo para perto, mas permanecem ilhados por metas, afazeres, ou outros vínculos, que os afastam de nós. Enquanto outros ainda, simplesmente heróis eternos, vão em busca de mais planos maravilhosos, de outras galáxias desconhecidas aos nossos olhos nus. Eles simplesmente adentram as dimensões divinas, para uma nova dimensão física.

Mas as fotos permanecem, ali, estáticas. Se bem que, na verdade, um tanto amarelecidas, vincadas ou sem pedaços. Assim como uma história inacabada ficam como a se despedir, aos poucos, do passado.

De fato, fotos são ações, que já passaram para que o presente possa ser colorido e renovado, repleto de situações e emoções que exigem coragem e doação constante.

A única coisa que muda com o tempo é a linguagem energia pura que odeia a estagnação e teima em chamar a atenção.

Antes, nossas vidas nas fotos. Hoje nas tão famosas "ourselvies" self. Antes em álbuns e hoje em Books.

Fotos, são e continuam registros reais, só que como tal, já disse um dia Lavoisier: "...na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 04/02/2016
Reeditado em 04/02/2016
Código do texto: T5533355
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