A teoria das Galinhas

O mundo está mudando, as mentes estão mudando. O politicamente correto é aceito por muitas pessoas. Não se pode mais ser machista, racista, homofóbico e cometer bullying em paz. A gente aponta o dedo mesmo, a gente vai problematizar sim! Todas piadinhas, musiquinhas e brincadeirinhas "inocentes", agora não podem mais!

E a tal teoria? Vem agora!

Então....

Já viu, ouviu ou leu como se comportam as galinhas?

Até em desenhos animados mostram a verdadeira natureza delas, barulhentas e desorientadas. Só querem milho, ciscar e o conforto dos seus poleiros imundos. Cacarejam alto, espalham as próprias penas por todo lado e fazem cocô.

Mas são galinhas, é o comportamento natural e esperado. Não se pode brigar com uma galinha por sê-lo. Não se pode exigir que ela seja um cão, companheiro e fiel. O louco seria você, por brigar com uma galinha por cacarejar e fazer cocô.

Coitadas! Elas não compreendem o que é dito, não absorvem conhecimento e não saberiam o que fazer, se a noite não tivessem o conforto dos seus poleiros ou seus galinheiros. Porque uma galinha é só o que pode ser. Por ora ainda não podem ser mais. E insano seria se as obrigássemos a ser um cão.

E é isso que acontece todo o tempo em nossa sociedade. Finalmente aprendemos a não cometermos os erros do passado. Evoluímos, estamos em constante aprendizado. Mas vez por outra, vem uma galinha e nos diz que sempre foi assim e o mundo não vai mudar. Que o mundo hoje tá muito chato e tudo é "mimimi". Galinhas não podem assimilar mudanças, vão gritar, tentar nos bicar (e as vezes bicam forte), vão fazer cocô na gente. Não exatamente por serem ruins ou burras, apenas por serem galinhas seguindo sua natureza. E galinhas não podem nos parar!

Vamos juntando nossas forças e nossos argumentos. Vamos ensinando nossos filhos e nossos pais. Vamos seguindo em frente e cumprindo nossa marcha. Porque essa é a nossa natureza!

Fernanda Garoli
Enviado por Fernanda Garoli em 11/02/2016
Código do texto: T5539951
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