Coisas que a gente não sabe

Pensei que talvez falar sobre todo carnaval ter seu fim seria clichê demais, embora eu goste deles quando funcionam. Então, essa semana, resolvi seguir o assunto da frente.

A fé.

Essa mesma, das cinzas que dão continuidade aos dias depois dos nossos carnavais. Metáforas ou não, já mencionei aqui que fé pra mim é quando damos um passo mesmo sem ver o chão. E em contrapartida tô sempre disputando com a minha, qual de nós duas é mais resistente. E isso também já mencionei.

Se eu estou repetitiva, imagine as quedas da minha fé.

Mas se eu puder dizer algo que lhe ajude a não ser como eu, então agarre-se à sua com todas as suas forças. Alimente-a. E mantenha seu coração em paz.

O meu, depois de tantas batucadas que ele já deu sambando nessa vida, está mais interessado em descansar. Bandeira da paz pra minha fé. Quem sabe ela vença.

Esse coração, por vezes duro, há de renovar as minhas crenças.

*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.

Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo.

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 11/02/2016
Reeditado em 11/02/2016
Código do texto: T5540333
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