Xantipa

Sou admirador incondicional das mulheres, babão, capacho. Mas há uma exceção,`uma minoria que não aguento, evito, corto calçada, até fujo delas. Refiro-me às megeras, beatas radicais, malamadas recalcadas e intrigantes peçohentas. Acho as megeras, repulsivas, asquerosas e indefecáveis.

Há megeras desde que o mundo é mundo. E vários grandes homens, inclusive pensadores e inteligências raras, foram vítimas das megeras. Um deles foi o grande filósofo grego, Sócrates. A sua esposa, Xantipa, uma megera comme il faut, belicosa, chata, ruim intolerante e repulsiva infernizou sua vida. Li num antigo almanaque e até copiei num caderno: "Sócrates não figura na História apenas como um grande pensador: deixou o renome de ciodadão perfeito. Esteve três vezes na guerra, batendo-se contra os tiranos que queriam escraviozar sua pátria e fez do ensino um verdadeiro apostolado. Por fim, perseguido por suas opiniões, teve de se suicidar, envenenou-se com cicuta. Durante toda a vida achou, porém, o pior dos tormentos na esposa, na odiosa, na abominável Xantipa".

Sócrates, porpem, vingou-se dela na hora de morrer, mandou que saisse do quarto e ficou até o fim conversando com os amigos.

Há váris Xantipas por aí, todo cuidado é pouco. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 13/02/2016
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