Eu nasci assim, vou ser sempre assim...

Deus nos fez com a capacidade para mudarmos. Na vida, encontramos situações diversas e adversas que nos conduzem a um caminho em que todos nos tornamos diferentes. Caso contrário, não haveria no dicionário da vida a palavra maturidade.

Apesar disto, existem pessoas que insistem em dizer que não mudam.

Pessoas que encaram a vida sob a trilha sonora da música Gabriela, que diz: "eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim..." preferindo o comodismo do que a mudança. Sim, porque mudança requer movimento e atitude.

Quando pessoas com essa mentalidade levam para o seu casamento a sensação de imutabilidade, os problemas começam a acontecer.

Se cavalos selvagens podem ser domados e tornarem-se tão dóceis, porque o ser humano, que é um ser dotado de inteligência não mudaria?

Possivelmente, o conforto de esperar que o outro aceite sua maneira de ser, fará com que a pessoa demonstre orgulho e egoísmo diante das dificuldades, evidenciando a banalização dos problemas em favor de uma filosofia de vida firmada no egocentrismo, ou seja, o EU como centro de tudo. No relacionamento, contudo, o EU tem que dar lugar ao NÓS. Isto serve para qualquer tipo de relacionamento. Ao invés de se firmar em um modo "Gabriela" de ser, será mais proveitoso firmar-se nos ensinamentos de Jesus que cita em uma passagem que o jambuzeiro bravo não dá fruto bom, mas uma vez enxertado na Oliveira passa a produzir azeitonas. Em outras palavras, você pode até não dar fruto bom, mas uma vez que se uniu a outra pessoa em um relacionamento os frutos devem mudar de tal modo que seja a clara mesclagem das duas naturezas deixando, no entanto, que o melhor dos dois se destaque.