NOITE DE TERROR
Quando criança, a visita de uma tia avó aos meus pais causou-me momentos horripilantes. Essa, enquanto dormia, produzia sons cavernosos e ásperos, ou seja, roncava com intensidade. Com o travesseiro, cobri a cabeça, mas o ruído não diminuiu. Em pânico, levantei-me e, engatinhando, dirigi-me ao quarto de meus pais. Ao bater a cabeça na cadeira de balanço, comecei a gritar sendo socorrida por braços fortes e peludos. Em meu universo infantil, era o monstro que iria me devorar. Hóspede em clima de trapalhada!