Mensagens que edificam - 162

É inevitável não se emocionar com as descobertas que fazemos a respeito de nós mesmos. É improvável ficar estático quando tudo ao nosso redor fervilha e freneticamente se revela a cada dia de forma mais intensa. Somos muito mais do que imaginamos determinado tempo na história e no espaço. Na verdade, já fomos muito mais, mas estamos retornando às origens que nós ainda desconhecemos, todavia este é o ciclo que se completa, e percebemos que não há nada de novo, e sim um renovo, porque tudo que sofremos é produto de mutações, transformações e eras. Neste fecundo vácuo de descobertas, a mais interessante é quando nos abrimos para nós mesmos, e num instante nos libertamos de clausuras mentais e de entregas deliberadas e cegas de marionetismos dos mais absurdos. O vazio é bem mais fundo do que se possa imaginar, e se há uma luz no fim do túnel o interruptor está ao seu alcance, bem dentro da sua própria cabeça. É muita pequenez se limitar à um território onde as fronteiras já estão impostas, e só é permitido caminhar por uma trilha minuciosamente traçada para travar qualquer possibilidade de um avanço que represente algo que transcenda a pobreza de um mundinho onde a minha contemplação se limita a ter que admitir que não sou nada, quando sou o tudo, partícula viva e parte ativa desta fantástica engrenagem cósmica e universal. Se não sou nada, tão pequeno ou sobremaneira pouco, então não valho nada e o que de espetacular há na vida senão merecer o que somos de infinitude perscrutável? Se você é o que você pensa não se esqueça que você compõe tudo o que há de mais belo na existência física e metafísica. O que você não consegue ver e ainda não consegue entender integra este inebriante mundo do saber. Não há fronteiras que não possam ser quebradas quando a vontade é a tônica constante busca pela verdade.

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 27/02/2016
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