VINTE ANOS DE ESPERANÇAS PERDIDAS

VINTE ANOS DE ESPERANÇAS PERDIDAS

“Se a caridade pudesse ser por nós fotografada, era a face de Jesus sobre a chapa revelada. Meu amigo, a tua cruz é a tua bendita escora, que te sustenta de pé pelos caminhos afora...” (Eurícledes Formiga).

Começamos indagando onde se encontra a notoriedade do governo do Partido dos Trabalhadores (PT) que para muitos de seus fiéis correligionários, seria a salvação da Pátria brasileira. Infelizmente, a ganância exacerbada pelo poder pelo dinheiro fez que muitos políticos de honestidade duvidosa caíssem na esparrela e não suportando a ambição de receber propinas agarraram com todas as forças o poder da corrupção. O cidadão que se candidata a um cargo eletivo e se elege, tem o compromisso inalienável de trabalhar para o povo, principalmente quando se trata de social, isto é, saúde, educação e segurança.

Notoriedade é a característica ou condição de que é notório; característica daquilo que é de conhecimento geral: glória, fama e destaque, no entanto, temos que afirmar que as sinonímias aqui citadas estão relacionadas ao que se comportam dentro da lei e se destacam pelo excelente papel que desempenha em sua função específica. Acrescentamos, ainda, celebridade, destaque, fama, glória e renome. Normalmente os heróis nacionais são nominados assim. Para todo ato positivo, também existe o negativo e nesse caso devemos lembrar que o contrário de notoriedade é anonimato, desconhecido, desconhecimento, ignorância, ignoto e incógnito.

Quando falamos em política nacional vem à mente a soberba, a ganância, a exploração, o querer, o poder custe o que custar. Tais atitudes denigrem a imagem do político que se elegeu para defender a sociedade que o representa e, que ele se comprometeu a ajudar e melhorar as suas condições. Nomes em voga nos dias atuais: Mensalão; Petrolão; Propinoduto, Corrupção, Toma Lá dá cá, impeachment, Vantagens indevidas, uso do governo em benefício próprio. O mensalão do impeachment. Sem constrangimento, o governo volta a usar dinheiro público para comprar deputados, desta vez para evitar o afastamento da presidente Dilma Rousseff como essa prática, já condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), compromete o futuro do País.

O governo, jamais poderá ser tratado como balcão de negócios, principalmente com o uso indevido do dinheiro público. Dilma em liquidação. Superqueima de cargos. Corra! Últimos ministérios. Parece brincadeira, mas é verdade pura. Senhores deputados pensem bem, pois essa farra só será extinta com o seu voto e sua consciência. Em surtos de descontrole com a iminência de seu afastamento e completamente fora de si, Dilma quebra móveis dentro do Palácio, grita com subordinados, fala mal autoridades, ataca poderes constituídos e perde(também) as condições emocionais para conduzir o País.

“Fernando Henrique está participando de tudo. Ele está muito alinhado com nossas ideias e acha que o impeachment é a saída”. “Vamos negociar uma agenda para os próximos dois anos, que possa ser implementada pelo vice-presidente, Michel Temer, e que permita ao Brasil voltar a respirar”. Acabou! Diálogos interceptados pela Lava Jato mostram que a presidente Dilma agiu para destruir a justiça, o que configura crime de responsabilidade, e sua permanência no cargo torna-se insustentável. Diálogos escancaram a trama para impedir a trama à ação da justiça. Pode Freud? Obstrução da justiça. Dilma telefona para Lula às 13h32 do dia 16 para dizer que está lhe encaminhando uma cópia do termo de posse. Trata-se de documento que quando assinado passaria a conferir a Lula o direito de ser investigado pelo STF e não pelo Juiz Sérgio Moro. O diálogo, segundo juristas, comprova que a presidente cometeu crime ao tentar interferir no trabalho da justiça.

Ataques a Justiça e ao Legislativo. Depois de ser conduzido pela Polícia Federal para prestar depoimento na Lava jato, Lula telefona para Dilma dispara ofensas contra o STF, o STJ e o Congresso e diz ter medo do que chama “república de Curitiba”. O Planalto já tinha informações seguras que Lula seria preso. Interferência no STF. Em 4 de março, o ex-presidente converso com o então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e através dele pede a Dilma que fale com Rosa Weber, ministra do STF, que iria julgar se o juiz Sérgio Moro poderia ou não continuar a investiga-lo. “Janot tinha tomado no cu”. O ex-presidente Lula conversa com o advogado Sigmaringa Seixas e pede abertamente que ele pressione o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a abrir investigações contra Aécio Neves.

Durante a conversa, Lula diz que Janot é ingrato e não corresponde ao fato de ter sido indicado para o cargo. (Fontes: Veja e “Isto É”.). Governo montou estratégia para desmontar o grampo. Em vão. Ofensa da primeira-dama. Em 23 de fevereiro, a ex- primeira – dama Marisa Letícia, conversa com o filho Fábio Luiz, o Lulinha, sobre os panelaços. Ela minimiza os protestos, diz que partem dos - “coxinhas“ e ofende os manifestantes. “Eles têm que ter medo”. No dia 28 de fevereiro, em conversa com o deputado Wadih Damous (PT/RJ), o ex-presidente Lula afirma que a bancada do PT deve impor medo o juiz Sérgio Moro. Disse a Jaques Wagner que o governo “não tem ministro da justiça”.

“Sítio de pobre” O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, telefona para Lula três dias depois de o ex-presidente ter sido levado para depor e faz brincadeiras de mau gosto, inclusive referentes à brincadeira com a presidente Filma e o governador do estado Luiz Fernando Pezão. Minuta encontrada pela Lava Jato reforça que o sítio é mesmo de Lula. Delcídio do Amaral desabafa e diz: “fui escalado por Dilma e Lula para barrar a Lava jato”.

Deboche. Ao nomear Lula para a Casa Civil, com o único objetivo de livrá-lo da órbita do Juiz Sérgio Moro, garantindo ao petista o foro privilegiado, Dilma vira de vez as costas para a população. Se a posse de Lula, derrubada por liminar, for confirmada, o ex-presidente assumirá na prática o seu terceiro mandato, sem ter recebido um voto sequer. O juiz Federal Itagiba Catta Preta Neto, titular da 4ª. Vara Federal do Distrito Federal suspendeu a nomeação por entender que ela representa “risco de dano ao livre exercício do Poder Judiciário, da atuação da Polícia Federal e do Ministério Público”.

Ou seja, na avaliação do magistrado Dilma Obstruiu a justiça. Ironia do destino durante a posse cancelada horas depois pela justiça, Lula, que chegou ao evento de jatinho recebe os cumprimentos do deputado Paulo Maluf. O governo Federal é uma verdadeira cada dos escândalos. Posto com maior poder da esplanada, o ministério d casa Civil Assistiu a seguidas quedas de seus ocupantes; José Dirceu, Erenice Guerra, Antônio Palocci, Gleisi Hoffmann e Lula. São esses fatos deletérios já do conhecimento de todos, pois foi amplamente divulgado pela imprensa falada, escrita e televisada. Falta a decisão final que será a aprovação ou não do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Vale salientar que a jurisprudência condena a manobra dos que fazem o governo do PT.

As ofensas de Lula contra a Suprema Corte e membros do judiciário provocam uma onda de indignação entre juízes de todo o País, que lembram a importância da independência entre os poderes. Os juízes federais se manifestam em São Paulo, em Curitiba contra as ofensas feitas pelo ex-presidente Lula que desesperado quer fugir da condenação. “Precisamos preservar a independência da magistratura e de todos os poderes para evitar um ambiente de tumulto”. “Congresso tenha dignidade e cumpra o seu papel” A votação do processo de impeachment representa uma oportunidade histórica para os parlamentares defenderem o País e honrarem os votos de milhões de brasileiros.

Os parlamentares que votaram a favor da permanência de Collor em 1992 foram punidos pelas urnas. Integrantes do PMDB que apoiam Dilma têm sido cobrados por eleitores, aliados e pelo próprio partido. Eis o time do atraso: Henrique Eduardo Alves, Marcelo Castro, Celso Pansera, João Marcelo, Valtemir Pereira, Mauro Lopes, Helder Barbalho, Leonardo Picciani, José Prianti, Washington Reis. O desembarque geral. Popularidade de Dilma se deteriora e PRB e PP puxam a fila da deserção do governo. PMDB, PTB, PDT e até o PSD devem ser os próximos a abandonar a nau governista. Marcos Pereira do PRB, já conversa com Temer sobre o pós- Dilma. Partido pleiteia ministério num futuro governo. Incontestável intimidade.

Mercadante quis desvincular da presidente Dilma a tentativa de comprar Delcídio, mas a estreita relação entre os dois evidencia que é impossível ele ter agido sem o consentimento dela. Até os ascensoristas do Planalto sabem que Mercadante não tinha como ter agido de maneira autônoma como alega ter feito, sem combinar previamente com a presidente. Tudo tem nesse governo: aloprados, caixa 2 e filho pródigo. É uma vergonha. Tudo dominado. O desvairado plano econômico de Lula e do PY pode consumir as reservas internacionais, destruir empregos, afastar investimentos e levar o Brasil à bancarrota. Os erros da política econômica petista deixaram pesadas nuvens sobre o País.

Sob Dilma, o produto Interno Bruto encolheu, a inflação ficou sem controle e o desequilíbrio fiscal se instalou, a dívida pública chegou a perigosos 66% do PIB (Produto Interno Bruto). Revolta nacional. Os brasileiros tomam as ruas, menos de 72 horas depois do maior ato político da história do País indignado com as manobras do governo para proteger Lula e barrar a operação Lava Jato. Senhores eleitores meditem, políticos tenham consciência do sofrimento do povo brasileiro, principalmente os mais carentes, pois estão sem empregos e sofrem os descasos com a educação, a saúde e a segurança. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA CE- JORNALISTA- MEMBRO DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE E PSICOPEDAGOGO.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/04/2016
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