CORONÉIS CAPANGAS E JAGUNÇOS

Seguem os coronéis, seus capangas e jagunços tomando conta do Brasil...

Segue o coronelismo com o voto de cabresto - manipulação, com a fraude eleitoral (supostamente evitada tornando obrigatório o cidadão a fazer fila debaixo de sol e chuva para a identificação biométrica), com a política dos estratagemas transvestidos de "programas" para sanar a pobreza... e o "café com leite" cada vez mais caro.

A "política dos governadores" permanece em vigor. Na cruel tentativa de solapar a República.

Pobre República tão velha e tão nova, marcada e massacrada pelos laços entre "as elites" dominantes circulantes nos gabinetes onde a “moeda de troca” corrompida é nada mais e nada menos que o “dinheiro público” que compra favores. Dinheiro público que sai do meu, do seu, do nosso bolso, através dos impostos absurdos que pagamos, dinheiro esse que faz falta para pagar professores, aqueles que deveriam “procurar outro emprego ou “trabalhar por amor à camiseta”, e a merenda escolar, aquela que de vez em quando é encontrada com prazo de validade vencido por aí – sim, por aí, pelos mesmos caminhos em que crianças estudam com a barriga vazia.

E faz falta não só na Educação, mas na Saúde e na Segurança, entre outras tantas necessidades básicas e emergenciais.

Os “esquemas”, os ardis, as ciladas, as armadilhas (sim – uso sinônimos propositalmente) das siglas partidárias – aquelas que deveriam defender ideais políticos, defender classes e/ou motivações - são de tamanho porte que transbordaram na corrupção ativa e passiva, que extrapolaram os princípios, a Moral, a Ética.

Aonde foi que as convicções, os ideais, e os princípios filosóficos perderam o rumo e o prumo? Provavelmente na porta de alguma “caverna” tomada como exemplo de outra lá na antiga Pérsia. Aquela famosa caverna onde “o mais forte dos ladrões, que parecia ser o chefe, aproximou-se da rocha e disse: - Abre-te, Sésamo!”

Assim, ao exemplo do “chefe”, os seus asseclas - ungidos pelo poder - conseguiram que tantas outras portas se abrissem. Portas de poderosas instituições solapadas pela ganância, e a falta de caráter e vergonha de alguns em detrimento da garantia da DEMOCRACIA.

Ali Babá, a caverna, os tesouros são lendas. Os tesouros da Pátria são reais e estão distribuídos por aí em cofres que não sabem de nada, que não viram nada... cofres garantidos pelas “amizades” mais que partidárias, cofres que debocham do cidadão brasileiro.

O cidadão que tem o Direito e o Dever de defender a Pátria do descalabro. O cidadão que tem o Direito e o Dever de exigir que a Constituição Federal seja respeitada e que lhe sejam garantidos os direitos de ir e vir, de pensamento e expressão, de crença e de culto, de Igualdade, de Dignidade e Liberdade.

Ideologia? Eu quero um lugar MELHOR para viver – o BRASIL.

Mara Inez de Moraes

15/03/2016