Rasgando o verbo

Já que o sono não vem...

Fico aqui a imaginar como seria a minha vida sem tantas preocupações e percalços.

Se tudo aquilo que eu sonhar de fato fosse realidade...

A liberdade não seria apenas estampada na alma como também tatuada no corpo.

Todos de fato reconheceriam pelo brilho do meu olhar, agora turvo e repleto de cicatrizes. Assim como a minha essência ferida e mutilada.

No momento...

Nada de cobranças!

Nem tão pouco eleger os culpados.

Somos frutos das escolhas que realizamos.

E nem sempre colhemos o que plantamos!

Há momentos, por mais que desejamos, não encontramos a saída...

E o cotidiano faz com que nos emaranhamos em um labirinto que parece não ter fim...

Não é sempre que todo mundo é igual ao seu meio... Ao espaço que convive...

E foi ai que descobri que sou diferente!

Se eles preferem o branco...

Eu fico com o preto.

Se escolhem o funk...

Agarro-me com unhas e dentes o meu velho e bom rock n’ roll.

E se aderem à hipocrisia...

Eu opto pela mais vil e dura realidade mesmo que seja cruel.

Se me criticam...

Se me oprimem...

Não me deixo abater como antes.

E se for necessário: EU GRITO!

Não quero ser mais quem eu não sou.

E se alguém decide ir de encontro a quebrar as regras e rasgar as convenções sociais, quem sou eu para julgar?

Até podem me convidar que eu vou junto.

Quem não tem telhado de vidro que atire a primeira pedra...

O importante é realizar algo que faça com que nos sintamos bem.

O que for de menos...

É só largarmos pelo meio do caminho!

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 23/04/2016
Código do texto: T5613580
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