Conscientizar, essa é a chave.

Para vencermos a pobreza e a desigualdade é necessário termos primeiramente uma conscientização do fato, pois sem antes conhecermos a realidade e o caminho que iremos percorrer, será difícil angariar forças para enfrentar a luta por dias melhores. Um país tem pobreza quando existe escassez de recursos ou quando, apesar de haver um volume aceitável de riquezas, elas estão mal distribuídas. E o Brasil é um exemplo clássico dessa situação, onde ele não é um país pobre, e sim um país desigual.

A pobreza existe quando um segmento da população é incapaz de gerar renda suficiente para ter acesso sustentável aos recursos básicos – água, saúde, educação, alimentação, moradia, renda e cidadania – que garantam uma qualidade de vida digna. E para acabar com essa situação existem caminhos que podem ser percorridos, mas não por apenas um grupo de interessados em erradicar a pobreza e sim por todos nós que temos a consciência que a desigualdade não leva a nada. A diferença de classes não terá um fim, mas é preciso acabar com a grande disparidade que há entre elas.

Fazer acontecer é difícil, mas não podemos permanecer na inércia esperando que os outros façam. Por isso tomar a atitude é a certeza de pelo menos podermos diminuir essa desigualdade, que conseqüentemente irá diminuir a pobreza. E para se tornar realidade posturas como essas, a força de vontade de ver acontecer deve ser descomunal, que só assim teremos convicção de estarmos perto da realização dos fatos.

Ter a dignidade em ser pobre é um direito de todos os marginalizados pela situação em que se encontram. Não deve ser pregado o dó, nem a compaixão para os que vivem fora do âmbito da sociedade elitezada, mas sim dar a eles oportunidades que os façam crescer e saírem da situação negligente em que vivem por parte da sociedade que os cercam. Fazer acontecer e ter conscientização do ato é o necessário para sairmos dessa luta vitoriosos e acabarmos de vez com a pobreza e desigualdade.