RETALHOS DA VIDA DE ZUZU - Tempos Difíceis
Não é segredo pra ninguém, venho de uma famílía muito humilde, onde podia faltar tudo menos amor.
Nossa casa era bem modesta, não tinha conforto, nem luxo, mais existia carinho e muita cumplicidade.
Os tempos eram difíceis, pois éramos em seis irmãos; duas mulheres e quatro homens.
Papai era aposentado, tinha perdido parcialmente a visão, já não conseguia andar sozinho.
Um dia seu pagamento atrasou, eu queria ajudar e não sabia como, nesta época eu tinha onze anos.
Foi então que decidi pedir ajuda na padaria do senhor Joaquim, um portugues boa gente.
Chegando lá eu disse, se ele poderia me vender uns pães e um leite, que eu pagaria fazendo limpesa na padaria ele simplesmente sorriu, olhando para aquela menina franzina, mas prontamente encheu uma sacola com pães e um leite e foi dizendo: - Não precisa vir limpar, estou dando de coração esses pães, agradeci e fui correndo pra casa, meus irmãos fizeram uma festa.
Mas papai não deixou por menos, fez eu voltar na padaria com ele, queria saber como havia conseguido aqueles pães sr. Joaquim repetiu que deu de coração, falou também que eu tinha me oferecido para trabalhar em troca dos pães, ele afirmou que não precisava, esse gesto dele foi de extrema generosidade.
São essas lembranças da minha infância que ficaram para sempre gravadas em minha memória.
Até hoje me emociono quando recordo daqueles tempos que não voltam mais, agora só resta apenas uma doce saudades.
Nossa casa era bem modesta, não tinha conforto, nem luxo, mais existia carinho e muita cumplicidade.
Os tempos eram difíceis, pois éramos em seis irmãos; duas mulheres e quatro homens.
Papai era aposentado, tinha perdido parcialmente a visão, já não conseguia andar sozinho.
Um dia seu pagamento atrasou, eu queria ajudar e não sabia como, nesta época eu tinha onze anos.
Foi então que decidi pedir ajuda na padaria do senhor Joaquim, um portugues boa gente.
Chegando lá eu disse, se ele poderia me vender uns pães e um leite, que eu pagaria fazendo limpesa na padaria ele simplesmente sorriu, olhando para aquela menina franzina, mas prontamente encheu uma sacola com pães e um leite e foi dizendo: - Não precisa vir limpar, estou dando de coração esses pães, agradeci e fui correndo pra casa, meus irmãos fizeram uma festa.
Mas papai não deixou por menos, fez eu voltar na padaria com ele, queria saber como havia conseguido aqueles pães sr. Joaquim repetiu que deu de coração, falou também que eu tinha me oferecido para trabalhar em troca dos pães, ele afirmou que não precisava, esse gesto dele foi de extrema generosidade.
São essas lembranças da minha infância que ficaram para sempre gravadas em minha memória.
Até hoje me emociono quando recordo daqueles tempos que não voltam mais, agora só resta apenas uma doce saudades.