Brasil: ontem, hoje e amanhã

Há um Brasil estranho que vez em quando aparece nos noticiários políticos e que nos deixa, nós eleitores, perplexos, mais ainda, tontos, como se houvéssemos sido vitimados pela explosão de um torpedo “nagasakiano”.

Há um Brasil irreal que parece ter permanecido apenas na retórica dos palanques, acovardado atrás das cortinas dos lobbies espúrios, onde os líderes, só em pensar existirem, tremem de pavor: criaturas em quem não se deve mexer jamais; oferecem perigo letal!

Há o Brasil dos Correios, das malas recheadas de dinheiro, das manipulações de votos e de resultados.

Há o Brasil do PT que só agora estamos podendo entender. É o nosso Brasil do presidente Lula? Ou este é o único Brasil que não está nessa lista dos noticiários?

Há o Brasil do Delúbio, do Silvio Perreira, do Marcelo Sereno.

Há o do Jefferson. Ou será que este não está noutros acima, misturando-se às demais identificações? Quem me defende, amigo meu é! Cadê o reconhecimento?

A República não vai cair! É necessário uma renovação de “líderes”, urgentemente. Estão anemiando nossas divisas. Não pensei que fossem tão hábeis e tão famintos. Delúbio tem que ser transferido para a estação espacial da NASA, ter a exata noção de tempo e espaço – em sua última entrevista, ao lado do Genoíno, parecia não ter sequer “QI”, como se houvesse sido sugado por um buraco negro.

Dois mil e oito vem aí. Vamos ficar de olho nos palanques, nas ratoeiras, nas malas, bem atentos. Choro e conversa fiada que vão para o beleléu. A safra de políticos corruptos está chegando ao fim.

Se anoitecermos sem lua, se amanhecermos sem sol, foram eles que roubaram as jóias do firmamento e nem vimos. Mas há um Brasil grandioso, forte, alegre, feliz, justo, que está nascendo entre nós; são os que denunciam, os que descobrem, os que levantam, os que falam com a voz estentórica como soldados de um futuro próximo onde chegaremos como vencedores. Há um Brasil sendo lapidado e que logo estará brilhando, construindo uma terra invejável entre o orvalho e a aurora de todo santo dia onde seu passado, de tão desprezível, seja recontado com cortes e deletações para que nossas crianças não se envergonhem de nós, que fomos incapazes de evitar todos esses desvios imorais e ilegais que fez boa parte de nossos governantes, com a cara para a lua, sem pensar na pátria e no homem.