SEQUESTRO FRACASSADO
 
Num final de manhã, Bel arrumou-se para ir ao mercado. Tão logo saiu do prédio, chegou a ela uma senhora que disse ser do interior e que necessitava de ajuda. Respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas, e ponderou que, naquele bairro, não tinha Brechó. A mulher manteve-se ao seu lado e continuou irredutível.
Na esquina da Rua Gen. Lima e Silva, Bel parou, aguardando o sinal fechar. Nisso, outra mulher se aproximou, dizendo que precisava ir à Caixa Econômica Federal, tinha sido contemplada com um bilhete premiado, e ela tinha que a acompanhar.
Bel explicou que estava a caminho do trabalho e não podia se atrasar. A segunda golpista argumentou que não iriam demorar mais que trinta minutos; estava de carro e, além do mais, dividiria o prêmio com ela.
Bel falou que não costumava ajudar as pessoas em troca de recompensas; nada queria. Sugeriu que uma fizesse companhia à outra.
De súbito, a primeira atravessou a rua correndo. Surpresa, a outra olhou para os lados e dirigiu-se a um carro que estava estacionado perto do ponto de táxi.
Com sabedoria, Bel livrou-se de um sequestro.
Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 27/05/2016
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