Reféns da máquina de fazer doido e das redes

Antigamente as famílias se reuniam em torno da mesa de refeições a fim de discutir os problemas familiares - costume, convenhamos, dos mais saudáveis. Hoje não acontece mais, a televisão não permite. Naquele tempo as crianças costumavam brincar, divertir-se, exercera criatividade, batiam bola, realizavam os famosos "pegas", construiam seus próprios brinquedos (carros,piões, cinemas comcaixas de charutio...),empinavam papagaios e assim por diante. Hoje as crianças não brincammaisassim - a televisão não permite. Era muito comum, após o jantar as pessoas colocarem cadeiras na calçada e conversarem. Esse hábito relaxante aproximava as pessoas, reduzia as tensões e formava entre as vizinhanças sólidas amizades. Isso hoje é impossível - a máquina de fazer doido e as redes nçao deixame também a violência,admito.

Hoje e muito comum o pai de familiachegar em casa depois de umdiade trabalho,abrira portade casa e ninguém dar por ele. E quando, porexemplo, procura um objeto e nao acha e chama por algum filho ou filha, ningupem responde, estão vidrados na televisão ou passando ou lendo mensagens no zap-zap. E quando ele arretado dá um grito, a resposta é sempre a mesa: - Tequirize, pai, deixe dar o comercial!

A verdade é que a tevê e as maquininhas estão extiguindoos hábitos saudáveis,inclusive acabando com a linguagem regional, folclore e cultura. A TV e as redes estão isolandoas pessoas, inclusive tornndo-as medíocres,violentas e uma verdadeira manada. Na TV a exploração do sexo é prioridade um. Para vender picolé, creme, plano de saúde, carro, bebidas e oecambau tem que usar mulher seminua e quase totalmente nua e fazendo pose sensual. Não tenho nada contra mulher bonita, adoro, mas há exploração da nudez e dio sensualismovia tevê,além deincentivoao consumismo.

O que não entendo é que não haja uma política nas cmunicações que coloque alguns limites no que é negativo na tevê e nas redes. Ninguem fala nisso, nem esquerda,nem direita, nem centroe nem de banda. Cagam-se de medo da mídia. Mas vai ver que eu é quem estiou ficando um véio caduco e reacionário. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 03/06/2016
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