10. Minha Existência
Como ousam negar Minha Existência, infelizes?
Quando sinto forças alheias a mim procurando me reduzir a pó, enoja-me! Que mundana necessidade é essa de diminuir aqueles que lhe ameaçam?
E por que eu seria uma ameaça? Disso eu sei bem, felizmente, ou infelizmente. E que tudo é Vaidade... Disso todos sabemos! Mas que a Vaidade de muitos é construída em cima do cadáver social de outros, Eclesiastes nem sequer imaginava.
Querem meu cadáver? Pois venham buscar! Não cederei de boa vontade, muito menos facilitarei tal empreitada pífia! Com o dobro da intensidade devolverei cada vetor que recair sobre mim!
Eu sou quem sou graças a vocês, isso admito! Procuraram, muitos, negar a Minha Existência... Tentaram em vão, tolos! Criaram um monstro! Agora não esperam que ele se alimente de vocês?