POLÍTICOS QUEREM ACABAR COM A LAVA-JATO.

POLÍTICOS QUEREM ACABAR COM A LAVA-JATO.

“Em muitos recantos, encontramos criaturas desencantadas da oração. Não prometeu Jesus a resposta do Céu aos que pedissem no seu nome? Muitos corações permanecem no seu nome? Muitos corações permanecem desalentados porque a morte lhes roubou um ente amigo, porque desastres imprevistos lhes surgiram na estrada comum. Entretanto, repitamos, O mestre Divino ensinou que o homem deveria solicitar em seu nome”. (Emmanuel).

Segundo Geddel, o presidente Michel Temer recebe no Planalto cerca de 50 parlamentares por dia. “A chance de Dilma voltar é zero”. O ministro da secretaria do governo diz que Temer vai azedar a relação com o Congresso, superar a crise e ampliar os votos no Senado para confirmar o impeachment. Se ela realmente tivesse amor pelo País, já teria renunciado. “Dilma perdeu legitimidade de falar em voltar”. “Lamento que um líder que construiu uma história bonita termine assim. Se Lula está vivendo isso tem sua parcela de culpa”. Cinco mil vagas por dia foram fechadas no Brasil de março de 2015ª abril de 2016. No período, 1.825609 postos de trabalho com carteira assinada foram perdidos. O fechamento das vagas se deve à retração econômica e à crise política. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e desempregados e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho.

Essa crise grandiosa foi causada pela má gestão da presidente Dilma, que se deixou levar por seus pares e tendo feito vistas grossas no tocante a corrupção, bem como aceitou propina para a sua campanha de reeleição. Quando esteve na Diretoria executiva da Petrobras foi conivente com a compra desnecessária de refinaria de Pasadena na Califórnia por uma quantia vultosa. O delator Araponga. O veterano Sérgio Machado foi senador pelo PMDB e por 12 anos comandou a maior subsidiária da Petrobras. Ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado grava conversas com caciques do PMDB e estremece Brasília. Mas o que ele disse na delação é mais explosivo do que os diálogos gravados. Além de Renan, ele envolve no Petrolão Sérgio Gabrielle e Graça FISTER, ligados a Lula e Dilma. (Mário Simas Filho e Sérgio Pardellas). Político brasileiro nunca assume os erros cometidos, pois quando denunciados sempre vem à desculpa atrás, no entanto, a justiça descobre sempre as peripécias negativas que esses bandidos travestidos de políticos praticam contra o erário público brasileiro.

Quem rouba a sua própria pátria é ladrão e não cidadão. Veja: Oitenta por cento dos contratos para o projeto da Indústria Naval eram superfaturados. O programa tinha R$ 8,3 bilhões de orçamento. Tinha-se esse montante, para onde foi esse dinheiro? As famosas gravações revelam fatos horripilantes, mas temos notado certa proteção da Justiça brasileira a favor de alguns políticos desonestos. Nossa justiça precisa ser mais rápida no julgamento desses afanadores do dinheiro público, O Circuito das gravações: o passo a passo da investida de Sérgio Machado.

(1)- Entre fevereiro e o final de abril, enquanto negociava uma delação premiada, Sérgio Machado se dispõe a grampear os principais líderes do PMDB. (2)- Machado gravou seis horas de conversas com Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney. Diálogos comprometem o PMDB e indicam tentativa de barrar a Lava Jato. (3)-O ex-presidente da Transpetro usou um dispositivo eletrônico que, além de gravar, permitia que agentes da Lava Jato ouvissem as conversas em tempo real. (4)-Os investigadores ocupam um carro estacionado próximo ao endereço onde Machado conversa com os interlocutores. (5)- Todas as conversas foram entregues à Procuradoria – Geral d república. Em um de seus relatos, Machado citou dois casos em que Gabrielli agiu pessoalmente para que à corrupção se concretizasse.

O primeiro é uma operação em que repassou R$ 3,4 milhões para o Partido dos Trabalhadores (PT). O dinheiro foi obtido a partir de contratos superfaturados e contabilizado como repasse das empresas Sanko Sider, Engenharia Rigidez, e MO Consultoria para a Murano Marketing LTDA e a Mistral Comunicação, de onde seguiu para os cofres petistas. Gabrielli agiu pessoalmente para repassar R$ 3,4 milhões para o PT e ordenou um contrato superfaturado de US$ 1,6 bilhão. Graça Foster tinha conhecimento da distribuição de propina em todas as diretorias da estatal e nada fez. Em outra conversa, Renan admite que batalhou para que o Procurador – Geral da república, Rodrigo Janot, não fosse reconduzido ao cargo. É um querendo derrubar os outros e esquecem as responsabilidades que têm para com a população. É a briga eterna pelo poder e as obrigações sociais morrem no nascedouro. “A mulher Dilma é corrupta” Em conversa sobre a delação de Marcelo Odebrecht, Renan Calheiros acusa Dilma. Um trechinho da conversa entre eles: Sérgio Machado: Ela (Dilma) não tem força, Renan. Renan: Mas aí, nesse caso, ela tem que se ancorar nele (Lula).

Que é para ir para lá e montar um governo. Esse aí é o parlamentarismo sem o Lula, é o branco, entendeu? Machado- Mas, Renan, com as informações que você tem que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito. Renan- Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é corrupta. “Estancar a sangria”- O senador Romero Jucá sugere que um novo governo possa barrar a Lava- Jato. Machado- O Janot (Procurador-Geral da república) está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. Romero Jucá- Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar a sangria.

“Não pode fazer delação premiada preso”. Renan Calheiros defende uma alteração na lei para controlar a Lava – Jato. Machado- O Cunha, o Cunha. O Supremo. Fazer um pacto de Caxias, vamos passar uma borracha no Brasil e vamos daqui para frente. Ninguém mexeu com isso. É esses caras do... Renan- Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo (inaudível) fazer. Primeiro não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Por que aí você regulamenta a delação e estabelece isso.

No Congresso, líderes de governo e oposição criticaram a maneira como foram feitas as gravações que fazem parte da delação de Machado. Deputados e senadores do PMDB, PSDB e até do PT consideraram a hipótese de as conversas do ex-presidente da Transpetro terem sido previamente orientadas. “Asfor Rocha tem muito acesso A Teori”. Sérgio Machado sugere que políticos do PMDB se aproximem do relator da Lava – Jato no STF, ministro Teori Zavaschi. A ponte, segundo Sarney, seria feita pelo ex-ministro do STJ César Asfor Rocha. Machado- Porque realmente se me jogarem para baixo aí... Teori, ninguém consegue conversar. Sarney- Você se dá com o César, César Rocha. Machado-Hum. Sarney- César Rocha. Machado- Dou, mas o César não tem acesso ao Teori não. Tem? Sarney- Tem total acesso ao Teori. Muito, muito, muito acesso, muito acesso. Eu preciso falar com o César. A única coisa com o César, com o Teori, é com o César.

“Se sobrar cinco é muito”. Ex-presidente da Transpetro diz que Petrolão favoreceu a todos os políticos e o dinheiro não foi só para campanha. Machado- É porque esse processo. Porque Renan vou dizer o seguinte, dos políticos do Congresso, se sobrar cinco que não fez, é muito (receber dinheiro para campanha). Governador nenhum. Não tem como Renan. Renan- Não tem como sobreviver. Machado- Não tinha como sobreviver. Renan- Tem não. Machado- Não tem como sobreviver porque não é só, é a eleição e a manutenção toda do processo. Renan- É. “Janot é o maior mau caráter”. Renan ofende o Procurador – Geral da República. Machado. Agora esse Janot, Renan, é o maior mau caráter da face da terra. Renan- Mau caráter! Mau Caráter! E faz tudo que essa força-tarefa (Lava-Jato) quer. Machado- É ele não manda. E ele é mau caráter. E ele quer sair como herói. E tem que se encontrar uma fórmula de dar um chega pra lá nessa negociação ampla pra poder segurar esse pessoal (Lava – Jato). Eles estão se achando o dono do mundo.

Renan- Dono do mundo. Acusações contra Sérgio Machado: Fraude a licitação; Patrimônio Incompatível com a renda; repasse de propina; Anotações suspeitas; Auditoria e investigação no Supremo. Ele acredita, porém, que se Zavascki homologou a delação é porque os depoimentos de Machado e as provas apresentadas por ele devem ser mais significativas do que as gravações até agora divulgadas. Janot deveria responder às suspeitas de que as gravações feitas por Machado tenham sido previamente dirigidas. A ação de Teori Zavascki no STF mostra que a operação lava Jato não será abalada por pressões dos políticos. Sem compromisso com o erro. Exoneração de um dos principais ministros do governo na velocidade que a gravidade da situação impôs mostra disposição de Temer em não transigir com o mal feito e marca diferença abissal em relação ao comportamento de Lula. O escândalo envolvendo Mercadante, pego no pulo tentando evitar que Delcídio celebrasse um acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato, teve desfecho completamente distinto ao do episódio de Romero Jucá.

Veja. Duas maneiras de encarar a crise: Dilma x Temer. Temer- Temer combinou que Jucá sairia do Jaburu e iria direto conceder uma entrevista coletiva com a imprensa na sede do Ministério do Planejamento. Depois disso, decidiriam o que fazer. A petista combinou que Mercadante concederia uma entrevista coletiva a imprensa, mas exigiu que ele assumisse sozinho todas as responsabilidades. E que fosse categórico ao afirmar que Dilma não tinha conhecimento dessa iniciativas. Pela posição dos dois políticos podemos notar a coerência que existe entre Dilma e Temer. O presidente Temer é muito mais seguro em suas afirmações. A hora das reformas. Com a aprovação da nova meta fiscal no Congresso e o anúncio de medidas econômicas baseados na redução do gasto público, o governo Temer dá o primeiro passo no sentido de tentar reequilibrar as contas do País. (Fonte: Revista (“Isto É”)). Um pacote austero, mas necessário.

Devolução de 100 bi ao tesouro; Teto para os gastos; Fim do Fundo soberano e Nova meta fiscal. Com isso, o Planalto pretende economizar cerca de sete bilhões em subsídios relativos aos empréstimos do banco, que pratica taxas de juros menores que as do mercado. Vitória no Congresso indica que o governo Temer possui maioria parlamentar para aprovar as reformas que o Brasil precisa. Uma central para segurar a CUT. Força sindical e UGT acertam fusão para tirar o protagonismo de entidade ligada ao PT no movimento sindical. Desde a chegada do PT ao poder em 2003, a Central Única dos Trabalhadores vem se enfraquecendo no meio sindical,

Durante o primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, a taxa de representatividade da central, índice que demonstra o número de sindicatos e trabalhadores sob a sua bandeira, encolheu de 38,3% para 34,4%, segundo O Ministério do Trabalho. Com a fusão da Força Sindical com a UGT, nascerá uma central com mais sindicatos do que a CUT, Lembre-se de que a degradação econômica e caos social na Venezuela mostram por que a cartilha populista defendida pela esquerda latino-americana, e por Lula e Dilma no Brasil, está fadada ao fracasso. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-JORNALISTA-MEMBRO DA UBT- DA ACE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 20/06/2016
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