Sem Inspiração

Lá se vai  a metade do ano, passou de forma barulhenta e frenética, com altos e baixos, em todos setores, e cá estamos nós, a espera de mais um semestre.
Queria poder falar de algo inustido, burlesco e até pitoresco,mas não tenho inspiração. Falta-me o principal nos mestres das palavras, a desenvoltura a partir de uma palavra.

Penso que seria tão agradável poder falar de flores e amores, contar um episódio alegre e fanfarrão, e assim, a quem ler, trazer um pouco de distração, nesses momentos tão tenso que vivemos atualmente. Parafraseando Gabriel Garcia Marques, quisera eu poder fazer crescer cachos de amores-perfeitos nas páginas que publico.

O dia que inicia sem uma nota de bem -estar ou uma noticia agradável, traz dissabor para o restante do turno, redundando assim em noites de mau-humor e falta de tato no lidar com problemas familiares, tudo só porque, começamos mal o dia.

Li um texto de um cronista aqui do Recanto, que devemos,segundo ele, escrever nossa opinião e não aquilo que o outro quer ler; certíssimo ponto de vista, haja vista que as letras são um ferramenta do escritor,mesmo transitório como eu, então há de ser pelo menos genuíno aquilo que registramos.

Vou encerrar esta, pois há falta do que falar, mesmo com tanto assunto para se  falar, contraditório, mas  prefiro adotar o caráter genuíno do escrever,então nada mais escrevo aqui.

 
     
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 30/06/2016
Reeditado em 19/10/2018
Código do texto: T5683052
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