Domingo, 17/7/2016
A humanidade a cada dia menos humana - Crônica
Antonio Feitosa dos Santos 
 
 
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Não precisamos ser nenhum gênio, para percebermos o quanto doente está à humanidade.

Os falsos valores das pessoas mudam de acordo com a conveniência, de acordo com o momento e a oportunidade sugerida.

Não deveria ser assim, porque os reais valores como: a ética, a educação, o respeito, o amor, a perseverança, a responsabilidade, o companheirismo, entre tantos outros que deveriam pautar o comportamento humano, são deixados à margem dessa sociedade moribunda.

Irmãos que matam irmãos em nome de Deus. Pessoas desnutrem corpos e desnudam a alma humana da verdadeira fé: “amai-vos uns aos outros, como a si mesmo”.

Os últimos acontecimentos no mundo demonstram isso. Haja vista os atentados terroristas nos Estados Unidos, em Nice na França, em Bagdá no Iraque, em Ancara capital da Turquia entre tantos outros ocorridos no mundo.

Usam o nome de Deus em vão, para esconder as mazelas do corpo sedento pelo eterno poder do homem as coisas terrenas. Clamam às religiões, sedentos de iras, uns para com os outros. Mas que Deus é esse que exige de irmãos ceifar a vida de outros?

O mundo está louco, o povo mais louco ainda. A sociedade humana está agonizante e poucos são os que acreditam nessa verdade.

Mulheres são estupradas, crianças assassinadas, idosos desrespeitados, professores esbofeteados, enquanto o Estado saboreia a inercia mundo afora.

Apesar de toda a tecnologia criada pelo homem, para a este bem servir, processa-se inegavelmente ao contrário. Observam-se grupos familiares reunidos e ao mesmo tempo deslocados, cada um no seu mundo particular: internet, whatsApp etc.

Sinto saudade do tempo em que as famílias se reuniam para tomar café, almoçar, cear ou mesmo um descontraído pate papo. Hoje filhos não ligam para os pais, passam mensagens via whatsApp, quando o fazem.

Criaram-se religiões individualizadas. Ditames religiosos de acordo com o interesse do grupo ou do individuo. Deuses e deusas que funcionam de acordo com o que lhes é oferecido. Mundo doentio, humanidade doentia é o saldo de tudo isso.

Necessitamos amar e ser amados, precisamos ser e ter parceiros, respeitar e ser respeitados, cumprir nossas obrigações e exigir nossos direitos. Ser a mediatriz em tudo é o desejável, para uma convivência pacífica entre as adversidades humanas.

Casos contrários dirão a si mesmos: o mundo é louco, a humanidade é louca e o mais louco de todos é o mundo, que suporta em si a loucura dos loucos.



Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 17/7/2016 às 18h33 
 
 
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