A Justiça ainda é uma Balança? De que lado você está? Prefiro às palavras, o diálogo... e que não afetem ao Estado Democrático!

A Justiça deve ser limpa, sem rusgas ou mesmo lados, e assim sendo agir baseada nos princípios legais. E dessa forma devemos acreditar e exigir que os que devem terão que pagar, independente de sua posição diante da sociedade. Pois se esta, que se diz a Balança, naufragar estaremos fadados ao Juízo Final.

De um lado aliados do ex-presidente Lula manifestando total apoio ao ex-sindicalista, pessoas de todas as esferas da sociedade clamando contra a injustiça da Justiça. Militantes sendo convocados, deputados e senadores deixando Brasília e desembarcando em São Paulo na sede do Partido dos Trabalhadores, um brado para a convocação aos que acreditam num golpe da Direita. Parece mais a preparação de soldados diante de uma guerra iminente. Nos estados os Diretórios organizando manifestações, na frente do prédio onde Lula possui seu apartamento centenas de grupos, porém os seus aliados já são maioria – um voto de confiança àquele que tirou o País do seu estado de pobreza, mas nem por isso está acima das investigações que cercam aos políticos e seus comparsas neste esquema que assolou o Brasil. E Estado Democrático é isso: de um lado aqueles que acreditam nesse e do outro aqueles que não acreditam no mesmo. Que bom!

Do lado de lá contrários ao Lulismo e também aos catorze anos de governo do Partido dos Trabalhadores e seus aliados. Cidadãos indignados com o rumo da Economia, Educação, Saúde e o aumento da taxa de desempregados. E a estes se somam os partidários do PSDB e DEM, que também merecem ser investigados (é lógico, que aqueles que estão sendo acusados), além de partidos menores que estes lançam palavras que se misturam a uma tentativa de impedimento da atual presidenta. Parecem nunca satisfeitos com o lugar que lhes fora retirado num passado já distante, porém não são diferentes daqueles que um dia sonharam com o Poder e dele o fizeram e neste ínterim os amigos mais próximos badernaram, lançando à fogueira seu cacique.

De fato, não há como não nos atentarmos aos ocorridos e darmos as costas a estes que nortearão os rumos deste país, porém será necessário agirmos com parcimônia, cautela, sem agressões físicas e atitudes de torcidas organizadas. O diálogo, a palavra sempre foram o melhor dispositivo para estes fins e não será agora que deixaremos de nos manifestarmos e que seja através dos vocábulos, da livre expressão escrita ou falada – esta concretizada depois de muita luta, muitas mortes, muitas manifestações... Que o Estado Democrático não seja afetado pela ignorância de alguns e que os culpados, independente de suas siglas partidárias sejam punidos e sofram as penalidades da nossa branda Balança...

P.S.: O Eduardo Cunha ainda é o Presidente da Câmara!? Que hora que é a merenda, Geraldo? Serra, avisa a Angélica que não vou de táxi, pois quero o trem!