Ela. Uma questão de gênero.

Ela é uma mulher menina que só quer ser amada. Quer sorrir com a pureza de uma criança. Ela só quer dividir seu tempo com alguém que a mereça. Quer alguém que a compreenda. Que seja seu companheiro. Quer carinho verdadeiro. Quer um olhar sincero. Quer alguém (isso mesmo, alguém, seja homem ou mulher, aí vai da preferência de cada uma) que a admire, que a deseje, que a respeite. Quer alguém que se importe. Que faça questão de estar ao seu lado. Que faça de tudo para lhe tirar um sorriso. Que não tenha medo de dizer “Eu te amo” e de chamar de “amor”. Que a amizade exista, a cumplicidade também. Ela só quer alguém para curtir, não curtir no sentido momentâneo, mas curtir mesmo, tudo o que puderem juntos (as). Compartilhar dos momentos bons e ruins. Aproveitar as coisas simples (e que realmente são importantes) da vida. E que esse alguém não a deixe na mão quando ela mais precisar...

Quem é ela? Bem... Ela sou eu, você, todas as mulheres, independente do órgão sexual que adquirimos ao nascermos. Se você se sente mulher, então você é mulher, e é assim que merece ser tratada.

Dedico esse texto a todas as mulheres, sem exceção, e de coração. Estamos juntas e por dentro somos todas iguais.

E antes que alguém me pergunte, seja por curiosidade ou por puro preconceito, já vou logo respondendo: sim, nasci com vagina, me sinto e me reconheço como mulher e sou hétero. Coincidência? Talvez. Mas nem todas as mulheres têm a mesma sorte. E nascer assim, numa sociedade preconceituosa como a nossa, é um castigo terrível.

Portanto nossa obrigação mínima é a de respeitar a todas as pessoas, sem exceção, pois pertencemos à mesma espécie. Somos humanos, então vamos nos humanizar e fazer jus a esse título que carregamos.

Joalice Dias Amorim (Jô)
Enviado por Joalice Dias Amorim (Jô) em 21/07/2016
Reeditado em 22/07/2016
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