A violência mundial e as Olimpíadas no Brasil

Não sei em que devo crer. Viver em um mundo tão carente de amor ao próximo, é isso mesmo, dá no que dá. Os últimos episódios de violência que temos presenciados através dos meios de comunicação, tem-nos deixado boquiabertos. O medo ronda em cada esquina desse mesmo mundo. O homem se esquece que o livre arbítrio não é carta de alforria em relação às obrigações sociais, cívicas, religiosas, etc.

Até aonde iremos? Como será a organização social no planeta daqui a vinte anos? A ordem será mantida pela ponta da baioneta ou o ser humano se dará conta de que ultrapassou todos os limites permissíveis a uma boa convivência social? Queira Deus, A Rússia, a Coreia do Norte, a Síria, o Irã, o Iraque e cia Ltda., não provoquem e promovam um conflito armado de amplitude assustadora.

Estamos entre a cruz e a espada. Nenhuma grande Potência Mundial estará sozinha em um conflito abrangente. Os blocos que se dividirem e se considerarem rivais, o que começar uma guerra nuclear, talvez se acabe alguns dias depois. Não sobrará pedra sobre pedra. A reconstrução desse mesmo mundo será difícil, talvez impossível.

O terrorismo! Os últimos grandes lances de violência contra a humanidade que temos visto, têm fundamentação religiosa e são ousados porque nascem dentro de perverso radicalismo que não permite que se salvem, nem o joio nem o trigo. Inocentes têm morrido, devorados pela violência das bombas assassinas que caem diariamente do firmamento, em várias regiões do planeta, principalmente no Oriente e em parte da Ásia. Até aonde esse desespero será levado por fundamentalistas religiosos, só Deus sabe.

A Europa tem passado maus momentos com a as ações de homens-bomba. Motivados pelo extremismos religiosos, matam em nome de Deus, como se a Jihad fosse uma coisa que devesse acontecer em pleno século XXI, supondo-se nele viverem, homens civilizados. Que mundo, que homem, que ação!

A morte parece estar vencendo o bem. A guerra se transformou em uma coisa banal. Mata-se por motivos que poderiam ser resolvidos pela palavra amiga, nos bastidores da Diplomacia, com a conversa pacífica entre as nações. Mas, não. Matam e matam e matam. Há por trás de toda essa parafernália um interesse escuso em relação à venda de armamentos pesados. O Oriente está armado até os dentes e, começar uma guerra, é algo fácil demais, parecendo até divertido. As crianças desfilam com fuzis nas mãos e um sorriso equivocado, que é a face do próprio terror.

O Estado Islâmico aumentou suas ações terroristas na Europa. Parece querer evidenciar-se atacando os eventos mais importantes, as maiores cidades do planeta, os locais mais sagrados às outras religiões. Não sei o que está por trás de tudo isso. Ouço vozes poderosas que mandam fazer a guerra e fornecem as armas. Declarar uma guerra como santa, no meu ponto de vista, colocando minha religião de lado, acho ser algo bastante agressivo, destoante, inacreditável. Somos todos filhos de um mesmo Deus, e, portanto, as ações bélica são ante paradisíacas, sem graça alguma, absolutamente desnecessárias. Vivamos para promovermos a PAZ. Uma PAZ que dure e acabe com a pobreza mundial, com os conflitos religiosos, as indiferenças étnicas.

As bombas por si só já não são inocentes em nada. O homem, quando as apanha e usa, contra qualquer inimigo, não cumpre com seu dever de cidadão do mundo. Foge à Ética e a Moral e se torna aquele lobo desavisado da vida e da arte de viver, que resolveu viver a destruição em si.

As Olimpíadas começarão daqui a aproximadamente duas semanas. Tomara que eu esteja errado, mas será um alvo para os radicais que usam a violência para auto promoção e promoção de seus representados. Será talvez o maior alvo que possa ser ferido por terroristas religiosos. Ela representa muito para a humanidade e será vista por mais de dois bilhões de pessoas no mundo todo. Há alvo mais palatável para o terror? Acho que não. Nosso país é conhecido por seu jeitinho famoso de lidar com as pessoas e suas ações. Não estamos preparados para dizimar nossos implacáveis traficantes nos morros do Rio, quanto mais, grupos organizadíssimos que vivem o planejamento bélico, as ações programadas milimetricamente. Nossas polícias, nosso Exército, a Defesa Nacional como um todo, não estão preparados para esse enfrentamento.

Fiquemos espertos. Qualquer deslize de nosso olhar humano poderá entregar mais facilidades para o terror destruir almas inocentes nos estádios da alegria. Que teremos uma festa bonita, disso não tenho dúvidas, mas é justamente em um lugar de beleza e comemoração mundiais que eles agem. Pode ser até que já estejamos hospedando dezenas dessas elementos. Quem sabe? Veremos. Que Deus nos ajude com a PAZ e o Amor e a Fraternidade entre os povos e as nações.