UM PONTO PERDIDO.

UM PONTO PERDIDO.

Assim como é o serrote para o marceneiro e o martelo para o carpinteiro, a colher é para o pedreiro, como a agulha para a costureira.

Assim como para todos, o taxi é para o taxista, sua imprescindível ferramenta de trabalho.

Há profissões que tornaram-se raras, quase extintas: relojoeiros, alfaiates, sapateiros, entre tantas.

Dentro de pouco tempo: Taxistas.

Existirão, é claro, os teimosos saudosistas, parados em algum ponto, limpando o pó de suas ferramentas de trabalho, como um velho amigo conversando com seu taxi, à espera dos raros passageiros.

Ivan de Souza machado

Isidoro Machado
Enviado por Isidoro Machado em 24/07/2016
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