Cirurgia das palavras

Palavras! É a evolução do mundo? Palavras é a negação da morte? Embebecido nesse regaço seu homem palhaço em sua mística engoliu realidades científicas. Embebecida a boca da noite devido ser banguela. Tudo que rejeitamos passa por sua goela.

Com o cérebro carregado, sugado por este corpo pesado, preciso ser mais artista e menos pensador, ser o vinho inebriante, a caneta minhas “asas”. Uns querem apenas uma boquinha, outras já querem um bocão, outros apenas uma boca livre.

E os biquinhos são algumas janelas do mundo. Mas o clima está pesado e o braço do mar não alcançou o céu. E nesta menção insinuada a vida de cada vida, a preço de cada dia comprado. Inserir no barco das palavras, já que fui subestimado, pirata não lapida ouro para dividir com bandido.

Quando estou impregnado pelo espírito “Dante” me transformo nestes ventos cortantes, em palavras que ser transformam em diamantes. E a certeza das incertezas me basta.