Semente que vingou

Na vida semeamos várias sementes. É um sonho natural possuir um jardim, cuidar da terra, escolher as sementes e, com carinho e amor, jogá-las no chão adedremente preparado. Depois continuamos cuidando, regando, sempre na expectativa que as flores despontem. As sementes são, não raro, nossos sonhos, as flores a realização deles.

Infelizmente, dificilmente as flores brotam, então temo que plantar novamente, replantar ene vezes, se necessário, nunca desistir. Mas nada... Pensamos : será que as sementes anao são boas ousomos maus jardineiros?

Vamos em frente, em trocar as sementes, apenas aqui e acolá adiconamos outra sementinha diferente, afinal o tempo ensina que as semnetes evoluem, mas sempre pereservando as originais. Até que um dia, qando não mais esperávamos, brota do local menos fétil uma flor. Uma flor anunciando a esperança, uma flor anunciando u novo dia, uma flor que retempera as nossas forças.Essa flor é a certeza que a utopia não morreu. Que haver´pa sempre um alvorecer.

Pensei nisso quando assiti hoje a um fime que me foi presenteado por um irmão, um filme de Riccardo Cuciolla, "Antonio Gramsci - Os dias do cárcere". A história de um militante socialista que não cedeu ao stalinismo e nem à ditadura da maioria xiita. Um filme extraordinário, uma lição de vida.

No final do filme há uma frase de Gramsci que achei linda:

"Todas as sementes morreram, com exceção de uma que ainda nao sei o que é, mas provavelmente é uma flor e não uma erva daninha".

A utopia não morre. É ela que nos ilumina. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/09/2016
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