UMA VOLTINHA AO PASSADO

Bom dia chuvoso por aqui.

Traz-me o passado de volta, na fazenda.

Até o cheiro parece chegar-me às narinas.

Como a gente foi feliz naquele tempo!

A liberdade ao vento sibilante, pelos caminhos e atalhos, saltitava aos nossos olhos brilhantes, que criavam tanto encanto!

As manhãs eram sempre presentes de um Deus bom e acolhedor.

A vida é assim!

Tem as suas fases, os seus círculos evolutivos para a confecção da criatura de Deus.

Hoje, eis-me em plagas tão distantes daquele cantinho, que se perdeu entre a neblina, nas ramagens da existência.

De tudo, restou-me apenas saudades!

Muitas saudades para relembrar tanta vida entre a natureza florida, grávida de flores e frutos, cor e essência.

Era a existência que, a cada dia, renascia no salão verde do milharal, com suas bonecas loiras e ruivas.

Tudo perece para renascer em ninhos na natureza!

No meu coração também renasciam tantos desejos, tantos projetos de futuro!

E é nesse futuro que estou agora, após tantos anos que nem mais sei mensurar.

Ao lado do beiral da janela do meu quarto, posso ver a manhã envolta em densa cerração.

Volto no tempo e me vejo passeando pelo meu passado tão longínquo.

Quantos anos se passaram!

Esvaíram-se por entre os meus dedos ávidos.

Eu cresci, principalmente, amparada pelos percalços, pelos tombos, pelos amores e sucessos que fizeram de mim esse gigante que sou hoje.

Era a bigorna forjando a obra, a ferro e fogo.

Por isso sou soldado de minha própria batalha e sigo no front.

Creio que tudo se transforma e passa!

O Um novo dia chegará radioso, cheio de soluções e encantos.

O que é registrado no coração, a alma confirma, Deus abençoa e a vida eterniza.

Nesse estágio, fui criatura e criadora!

Decantei em verso e prosa tudo que vi.

Fiz poemas, pintei e bordei o que desbotado encontrei.

Mas a minha melhor e mais bonita obra de arte foram os quatro filhos que pari. Minhas crias!

Significam razão de vida e a perpetuação dessa família que tivemos a honra de construir.

Meus ombros podem carregar o mundo!

De menina franzina, ingênua, à mulher guerreira ante às muitas intempéries, que reputo benfazejas. Amém.

Era a bigorna forjando a obra, a ferro e fogo. Por isso sou soldado de minha própria batalha e sigo no front.

Creio que tudo se transforma e passa!

Um novo dia chegará radioso, cheio de soluções e encantos.

O que é registrado no coração, a alma confirma, Deus abençoa e a vida eterniza. Nesse estágio, fui criatura e criadora! Decantei em verso e prosa tudo que vi.

Fiz poemas, pintei e bordei o que desbotado encontrei.

Mas a minha melhor e mais bonita obra de arte foram os quatro filhos que pari.

Minhas crias!

Significam razão de vida e a perpetuação dessa família que tivemos a honra de construir.

Meus ombros podem carregar o mundo!

De menina franzina, ingênua, à mulher guerreira ante às muitas intempéries, que reputo benfazejas. Amém.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 08/10/2016
Reeditado em 08/10/2016
Código do texto: T5785327
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