AS DIABRURAS SECRETAS DE PETISTAS CORRUPTOS

AS DIABRURAS SECRETAS DE PETISTAS CORRUPTOS

“Procure anular a parte inferior, para desenvolver a parte superior do seu ser. Os antigos chamavam “centauros” àquele misto de homens na parte superior e cavalos na parte inferior do corpo. Não seja assim. Procure tornar-se totalmente homem, vencendo e dominando a parte inferior e animal do seu ser, para que apareça e sobressaia, apenas, a parte superior, inteligente e nobre”. (Carlos Torres Pastorino).

Muito se tem falado de democracia no governo atual, mas o que seria democracia na expressão escorreita da palavra? O governo do povo para o povo? Forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo? Mas, onde se encontra o povo em toda essa parafernália política brasileira? Ressalte-se que na maioria dos dicionários postos a nossa disposição, a palavra democracia tem origem no grego demokratia que é composta por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Poder é o direito de deliberar, agir, mandar e, dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, posse de um domínio, da influência ou da força. Poder é um termo que se originou do latim possum, que significa “ser capaz de”, e é uma palavra que pode ser aplicada em diversas definições e áreas.

A sociologia fala no poder definindo como habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, e existem diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros. É bom frisar que os autores mais importantes que estudaram o poder foram: Michel Foucault, Max Weber e Pierre Bourdieu. As principais teorias sociológicas relacionadas ao poder são a teoria dos jogos, o feminismo, o machismo, o campo simbólico e etc. Para a política, o poder é a capacidade de impor algo sem alternativa para a desobediência. O poder político, quando reconhecido como legítimo e sancionado como executor da ordem estabelecida, coincide com a autoridade, mas há poder político distinto desta, como acontece no caso das revoluções ou nas ditaduras.

O poder se expressa nas diversas relações sociais e onde existem relações de poder, existe política, e a política se expressa nas diversas formas de poder. Existem poderes aquisitivos, de barganha, de empoderar, executivo, de território, judiciário e imparcial. Neste sistema político democrático, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal. É um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. É um regime de governo que pode existir no sistema presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo, ou no sistema parlamentarista, onde existe o presidente eleito pelo povo e o primeiro ministro que toma as principais decisões políticas.

A democracia no Brasil sofreu ao longo dos tempos vários ataques e foi instituída e fortalecida. Existiram duas forças de democratização, uma em 45 e outra em 85. Hoje só se fala em corrupção e já se afirma ser o Brasil o quarto país mais corrupto do mundo. Uma dessas corrupções está implícita nos papéis secretos de Palocci. Documentos inéditos revelam que o petista recebeu R$ 12 milhões de empresas quando coordenava a campanha de Dilma em 2010, sem comprovar qualquer serviço e até com contrato de boca. No dia em que foi anunciado como ministro de Dilma, Palocci recebeu R$ 1 milhão em sua consultoria. Palocci ficou conhecido como o home de R$ 200 milhões e diz que recebeu somente R$ 2.775 reais. Ao pedir a liberação de dinheiro bloqueado, o ex-ministro de Lula e Dilma informa ao juiz Moro que recebe salário menor que o do seu motorista. Segundo a Revista Veja, nos últimos cinco anos, o ex-ministro Antonio Palocci movimentou R$ 211 milhões de reais.

A maior parte do dinheiro passou pelas contas de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. Depois que ele foi preso, a justiça bloqueou R$ 30 milhões de reais na conta da Projeto e mais 814 mil reais na conta pessoal do ministro. Agora, a força – tarefa da Lava – jato está diante de um Palocci que tenta se apresentar bem mais modesto. O ex- todo-poderoso ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos de Lula e Dilma pediu ao juiz Sérgio Moro que libere R$ 79 mil reais para pagar despesas da empresa, no pedido, inclui um dado que chama a atenção: informou que seu salário mensal na Projeto é de apenas R4 2.775 reais. O salário do ex-ministro está discriminado na lista de despesas de outubro da (Projeto). Ele receberia o valor a título de pró-labore – a remuneração a que têm direito os sócios de uma empresa.

O ganho mensal de Palocci é menor do que o salário de um de seus motoristas, Carlos Alberto, que recebe 8 543 reais brutos por mês, com o acréscimo de horas extras. A remuneração de Palocci também fica bastante aquém da que ele paga ao administrador Branislav Kontic, seu ex-assessor, igualmente preso pela Lava-Jato. Brani, como é carinhosamente chamado pelos companheiros, ganha um salário bruto de 17 000 reais. Rumo ao Oriente. O período: julho a dezembro de 2010 aconteceu: Palocci diz ter recebido para ajudar o grupo automotivo Caoa a encontrar um parecer chinês. Em nota, a (CAOA) nega. A razão suspeita do MPF: os serviços não foram prestados, e depois da consultoria o Congresso aprovou um benefício fiscal que favoreceu a CAOA. Os valores dos pagamentos totalizaram R$ 4,5 milhões de reais, sendo R$ 250 mil reais em 15; 07/2010, R$ 250 mil reais em 06/08/2010, R$ 500 mil reais em 11/11/2010, R$ 500 mil reais em 19/11/2010, R$ 1 milhão de reais em 29/11/2010, R$ 1 milhão de reais em 08/12/2010 e em 13/12/2010 R$ 1 milhão de reais.

A remuneração seria de honorários iniciais adicionados de comissão de êxito devida “quando da aquisição de ativos e a realização de investimentos”. Tudo isso foi fruto de um relatório da investigação do Ministério Público Federal, com a lista dos pagamentos da caoa a Palocci. O consultor ausente. O período: Dezembro de 2009 a dezembro de 2010. Acontece que Palocci recebeu do Pão de Açúcar por contrato verbal intermediado por Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça R$ 1 milhão de reais. A razão da suspeita do MPF é que não havia contrato escrito, e os consultores do Pão de Açúcar dizem que Palocci não participou de nenhuma reunião. A CONSULTORIA DE Palocci recebeu R$ 2 milhões da JBS entre 2009 e 2010. Em 2010, a JBS foi à campeã de doações oficiais à campanha de Dilma, com R$ 13 milhões, foram quase R$ 70 milhões em 2014. (Fonte: Revista Época).

Voo de galinha. O período de agosto de 2009 a janeiro de 2010 Palocci diz ter ajudado a JBS a buscar negócios no mercado de frango nos EUA. A JBS diz que não o contratou, em bora o MPF ter confirmado que o serviço não foi entregue e a JBS recebeu um empréstimo do BNDES que facilitou o negócio. Um caso estranho como “negócios do além” – Como um defunto se tornou o sócio generoso de Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, e seu pai, Jorge Picciani, presidente da Assembleia Fluminense. No final da manhã de 28 de setembro de 2012, os donos da Tamoio Mineração se reuniram na sede da empresa em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Avaliada em R$ 70 milhões, a pedreira fornece brita para empreiteiras que fazem obras públicas de infraestrutura. Segundo a ata da reunião, o acionista Joaquim Vivas Caravellas compareceu à Assembleia Extraordinária. Venderam as 100 ações que tinha aos outros dois sócios e assinou um documento selando o negócio. Caravellas, porém, estava morto havia um ano e cinco meses. Morrera em 21 de abril de 2011, aos 87 anos. O negócio feito pelo defunto beneficiou um poderoso clã político do PMDB, em ascensão no cenário nacional.

O patriarca é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. Um de seus filhos, Leonardo Picciani, é o líder do partido na Câmara dos Deputados. Outros dois filhos são sócios numa empresa da família, a Agrobilara: Rafael, deputado estadual e secretário municipal de Transportes do Rio, e Felipe, que fica à frente dos negócios da família. Os acionistas que compraram as ações do defunto foram a Agrobilara, empresa dos Piccianis, e Carlos Cesar da Costa Pereira, o Carlinhos, empresário do ramo de tubos de concreto. A assinatura de Felipe Picciani aparece no documento de aquisição das ações abaixo da firma do falecido. Carlinhos, o outro comprador, disse a ÉPOCA ser amigo de infância de Felipe e que, por isso, o convidou para o negócio. Também estava presente o economista Jorge Luiz Ribeiro, amigo de Jorge Picciani.

A Agrobilara e o empresário Carlinhos revenderam a Ribeiro, imediatamente, 8% das ações da pedreira. Ribeiro nega ter “sociedade específica com Picciani”. “Sou sócio junto, faço parte da mesma empresa”, diz. Os Piccianis confirmam a operação, mas culpam o contador da família Caravellas por uma confusão. “O contador dos vendedores foi quem preparou os documentos da transferência. Se alguém cometeu um equívoco, por ele (contador) deve ser sanado”, afirma Jorge Picciani, em nota. O contador não respondeu aos pedidos de contato de ÉPOCA. Reinaldo, filho de Caravellas, não soube explicar como a assinatura do pai aparece em documentos firmados após sua morte. O outro sócio na pedreira, Carlinhos, tampouco tem uma resposta.

Uma das grandes forças políticas do Rio de Janeiro, Jorge Picciani preside o PMDB fluminense desde 2011. Atua de forma discreta, mas vigorosa, nos bastidores. Nenhuma costura política ou eleitoral envolvendo o PMDB no Rio vinga sem a anuência do deputado, eleito presidente da Assembleia Legislativa pela quinta vez. O governador Luiz Fernando Pezão evita confrontá-lo. Picciani costuma ajudar prefeitos, vereadores e deputados em campanha, em troca de retribuição eleitoral. À frente do PMDB fluminense, geriu doações de R$ 55 milhões na corrida estadual de 2014, decidindo quais candidatos receberiam os recursos, e foi o líder do movimento “Aezão” – no qual prefeitos e deputados do Rio apoiavam a candidatura de Aécio Neves a presidente sem abandonar Pezão, que concorria ao governo do Rio em aliança com o PT [...], a história é longa e não daria para colocar em evidencia nessa crônica. O capa preta não vai parar.

Dilma grita, o PT esperneia, a oposição vibra, mas o tesoureiro do partido João Vaccari Neto, deve permanecer preso em silêncio cúmplice. O tesoureiro acusa Pedro Barusco, Alberto Youssef, Eduardo Leite e Augusto Mendonça. Para José Álvaro Moisés “O governo está esfarinhado”. Para o cientista político a busca e a desconfiança da população nos partidos e no Congresso podem abrir espaço para um “aventureiro” em 2018. Não poderíamos jamais ter continuado com o Partido dos trabalhadores (PT) no poder, mas a justiça não foi executada completa, pois não retiraram os direitos políticos de Dilma Rousseff, apenas foi impeachmentada e isso poderá gerar problemas desagradáveis no futuro. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-JORNALISTA-RADIALISTA-MEMBRO DA ACE- DA ALOMERCE- DA UBT E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 08/10/2016
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