LAMENTÁVEL ACONTECIMENTO

LAMENTÁVEL ACONTECIMENTO

O acidente que vitimou a equipe da Chapecoense e todos os tripulantes do avião sinistrado, nós jamais iremos considerar como uma fatalidade. Pois a palavra em alusão existe unicamente pela escolha que o Espírito faz, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência, mesma da posição em que vem achar-se colocado. Falamos das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor do ceder ou resistir. A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os sucessos da vida, qualquer que seja a importância deles. Se tal fosse à ordem das coisas, o homem seria qual máquina sem vontade.

De que lhe serviria a inteligência, desde que houvesse de estar invariavelmente dominado em todos os seus atos, pela força do destino? Semelhante doutrina, se verdadeira, conteria a destruição de toda a liberdade moral, já não haveria para o homem responsabilidade, nem, por consequência, bem, nem mal, crimes ou virtudes. “Lendo um artigo na internet escrito por Antonio Carlos Navarro onde ele diz:” Amanhecemos nesta terça-feira, dia 29 de novembro de 2016, sob o impacto da notícia da queda do avião que transportava a equipe de futebol Chapecoense, causando a morte de setenta e cinco passageiros. Naturalmente desenrola-se uma comoção de grandes proporções, pelo número de vítimas, com reverberação mundial, em função do inesperado, aumentada pela exposição midiática que o Clube Catarinense vivenciava atualmente pelo sucesso que desfrutava em suas atividades profissionais.

Fatos mil envolvendo as circunstâncias da tragédia viram notícias, e dentre elas a divulgação dos que escaparam da morte por um mínimo detalhe, como o ocorrido com o filho do treinador da equipe, que não embarcou por ter esquecido o passaporte. Como se explica, em termos espirituais, uma tragédia dessas? Aprendemos com o Senhor Jesus, em Seu Evangelho, que não cai uma folha de uma árvore sem que Deus o saiba. Tudo acontece com a anuência Dele, e como Nos permita discordar dessa opinião, pois o Pai Maior não deseja o mal a ninguém e para isso deu ao homem o livre- arbítrio, a inteligência e o instinto que é inerente ao animal irracional.

Muitas pessoas costumam culpabilizar Deus pelo que acontece na Terra, mas devemos incutir em nossas mentes que Ele não interfere em nossas vidas. Aí vem a indagação: Ele sendo Deus pode tudo? Sim pode, mas não interfere, pois não derrogaria a sua própria lei. Na morte violenta ou no desencarne violento as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação inicial há começado a separação do perispírito: a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada.

Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado. É verdade que a Doutrina Espírita nos facilita o entendimento dessa realidade, direcionando-nos para o amparo fraterno aos que permanecem na vida física, sofrendo com a ausência do ente querido que se foi, e também para a doação de nossas melhores vibrações aos que partiram, para ajuda-los para plena adaptação à vida espiritual, que é a nossa pátria Maior. Em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes são os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo.

A desencarnação por acidentes, os casos fulminantes de desprendimentos proporcionam sensações muito dolorosas à alma desencarnada, em vista da situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis. Quase sempre, em tais circunstâncias, a criatura não se encontra devidamente preparada e o imprevisto da situação lhe traz emoções amargas e terríveis. “Continua Antônio Carlos:” Assim como nascemos, um dia teremos que voltar ao Mundo Espiritual, para darmos prosseguimento ao progresso de nossos espíritos. A Doutrina Espírita nos facilita o entendimento dessa realidade, direcionando-nos para o amparo fraterno aos que permanecem na vida física, sofrendo com a ausência do ente querido que se foi, e também para a doação de nossas melhores vibrações aos que partiram, para ajuda-los para plena adaptação à vida espiritual, que é a nossa pátria Maior.

Existem aqueles que afirmam que nos casos de morte por acidente, é importante compreender que, na verdade, não houve acidente! Na morte por acidente não há engano. Aquele era o momento do desencarne daquela ou daquelas pessoas. É, por exemplo, o caso daquele que perdeu o voo, embarcou no avião seguinte, e esse se acidentou. É, igualmente, o caso daquele que iria embarcar na aeronave acidentada, mas por algum motivo não embarcou. Em ambos os casos, não houve engano algum.

Lembre-se que não existe efeito sem causa e causa sem efeito, mas a ciência ou o conhecimento humano dado por Deus pode esclarecer os motivos do acidente. Pane seca. Quem seria o culpado pela pane seca? Os passageiros ou o dono da empresa aérea que pelo egoísmo e avareza colocou em jogo a vida de vários inocentes. Amigos o nosso querido Deus não deseja mal a ninguém e o acidente em nossa opinião foi causado por um espírito encarnado que não tinha amor pela vida dos outros e pensava tão somente nas suas contas bancárias.

Falando em acidente é importante dizer algo sobre quem causou o acidente. Quem causa um acidente fatal ou grave, as consequências são penosas e até graves para o causador. O acidente foi causado por seu abuso, negligência ou má fé? Se não foi assim, se foi de fato um acidente inevitável, essa pessoa deveria repensar toda a culpa e remorso que sente. Sendo essa pessoa diretamente responsável pelo acidente, o que mais importa é ela pensar em como pode auxiliar os que sofreram por causa do acidente. Pergunta-se: existe algum modo de reparar o dano causado? Se não houver como atuar junto a eles, há como atuar junto a outros na prática do bem? É bom frisar que somos responsáveis por tudo que fazemos, falamos e pensamos.

Mas também temos a eternidade ao nosso dispor. Temos o tempo que for necessário para aprender, auxiliar, reparar. Então, menos remorso (inútil) e mais ação (Muito útil)! Estando os humanos num mundo de provas e expiações o culpado por acidentes gravíssimos com muitos desencarnes Deus deixou o julgamento do culpado ou culpados para a justiça dos hominais de boa índole e de corações altivos. Lamentamos o ocorrido e queremos aqui levar abraços fraternos e conforto espiritual para todas as famílias enlutadas. Que Deus abençoe a todos amenize todos os corações desse grande sofrimento. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE E DO PORTAL CEN

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 01/12/2016
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