POIS QUE SEJA NATAL
O dia vinte e quatro aproxima-se a passos largos, só há mais dois fins-de-semana para compras e embarcar no comboio do consumismo… É aproveitar, as últimas novidades em termos de celulares, CD’s, DVD’s, LCD’s, quando maiores melhor, assim se impressionam os vizinhos mesmo que à custa de parcelamentos doidos…
Muita carne, bacalhau do melhor, iguarias finas, chocolates, doçaria conventual de fazer disparar a glicémia… Mesas engalanadas, cheias de acepipes… Que bom que é Natal…
E depois desses dias de festança, que mais há?
Há ainda o reveillon, os fatos que custaram os olhos da cara estão pendurados à espera da estreia… Darão corpo a muitas fantasias, bailando até a cabeça andar à roda e a desculpa será o espumante…
E quando 2017 chegar e com ele as contas para pagar?
Deus há-de nos ajudar…
Pergunta ingénua… Em tudo isto, quando houve pensamento dedicado aos carentes, a quem sofre e precisa de apoio? Pois é, até parece que em certos aspetos o Natal concorre com o Carnaval…