A ODISSÉIA CUBANA DA EDUCAÇÃO

Após a visita a impressionante ELAM, cabe agora registrar a também importante visita que fizemos ao Museu da Alfabetização de Cuba.

No início de 1961 Fidel Castro pensou e fez implementar um processo coletivo de envolvimento de voluntários para penetrar em todos os rincões do território cubano em busca de pessoas que não soubessem ler, sendo a principal força dessa odisséia os jovens que aderiram ao projeto e se embrenharam pelos mais remotos lugares para durante o dia trabalhar junto com o camponês e a noite, munido de um rústico lampião a gás, ensina-lo ler e a escrever.

Aquele equipamento histórico - cultural registra com fotos, filmes, objetos utilizados e documentos utilizados para viabilizar o episódio inacreditável da campanha alfabetização de massa.

Assim, ao cabo de onze meses, com o envolvimento de 10.000 voluntários previamente preparados, o analfabetismo foi erradicado, tornando Cuba país lidem a "treva das letras", reconhecido mundialmente pelo fato, certificado pela UNESCO como país livre do analfabetismo tendo recebido vários troféus pelo glorioso feito.

A eliminação dessa praga que minimiza o ser humano e o impede de participar da inclusão social e cidadã não teve apenas ações as positivas do governo e da sociedade. Grupos anti-revolucionários ceifaram vidas de jovens educadores na tentativa de conter o ímpeto da campanha nacional que, ao contrário, apesar das perdas preciosas, consagraram o sucesso a empreitada educacional.

A professora que nos recebeu no museu da alfabetização nos falou uma frase que resume bem a obra da revolução educacional empreendida com sucesso: "a erradicação do analfabetismo em Cuba salvou todas as mentes da nossa ilha".

thiticobomfim
Enviado por thiticobomfim em 18/12/2016
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