O conto infantil A Dama e o Vagabundo fascina.
 
Um romance que parecia impossível ganha vida e sugere valer a pena deixar o coração jamais conter a profunda emoção do verdadeiro gostar.
 
Infelizmente, no mundo real, estão ignorando os lindos romances.
Li que Bruna Marquezine e Neymar retomaram o namoro, voltaram a fazer mil poses destacando a animada relação.
 
Que triste! Outra vez a charmosa mocinha anuncia suas transas com o craque boêmio o qual nunca motivaria Nélson Gonçalves a executar a primorosa canção.
Os dois badalados ficantes devem escolher visitar vários motéis ou talvez prefiram os casarões que o vaidoso jogador possui.
 
Cadê as princesas sonhadoras e meigas?
Dirão vocês que exagero, considerarão natural o ato sexual estimulando o casal, refutarão a minha severa crítica.
 
* Imagino que 21 estações não justificam as “sandálias” liberais demais que a Bruna e outras pretendem popularizar.
 
Ninguém costuma pegar na mão, dar flores, recitar poesias, combinar filhos, observar a lua inspirando doces realizações.
Apenas a aventura nas camas, o rala e rola agitado, rostos revelando a pureza tão distante, nenhuma reserva usando o maravilhoso corpo.
 
As mulheres viraram ágeis vassouras, sabonetes bem cheirosos, toalhas disponíveis ao primeiro que chegar.
 
* Ah! Os Vagabundos da ficção desapareceram.
 
Mais ainda as damas inocentes e apaixonadas.
Meninas optam pela experiência vulgar, aceitam que tatuados brutos a toquem, alcançam a fase madura sem belas histórias para contar.
 
Recordar o passado ressaltaria não existir encanto.
.
Afinal de contas, a ação aconteceu em qualquer canto.
Os netos, após a narração, sentiriam enorme vergonha.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 08/01/2017
Reeditado em 08/01/2017
Código do texto: T5875516
Classificação de conteúdo: seguro