Adeus, você!

Não vejo mais as borboletas. Não as sinto no estômago, nem percorrendo o meu corpo em arrepios como quando você me tocava. Não se engane, você nao foi o último, a diferença está em mim: eu é que mudei. Os novos caras são melhores do que você, são mais inteligentes, mais carinhosos, mais divertidos, mais bonitos e me querem bem melhor, bem mais, bem muito. Eu só mudei… E não sinto. Nao sinto calafrios, borboletas, arrepios, calor, confusão, tesão, ansiedade, sorrisos bobos se formando no meu rosto, não sinto. Mas, eu não te ligo, não procuro, não espero. Não por orgulho, nem por ego, dignidade?! Eu nem tenho mais. Não procuro por medo. Tenho pânico de me mandar pro inferno e dizer que eu não sou nada pra você. Tenho absoluto pavor de que tenha me esquecido num lugar escuro desse seu coração de pedra. Eu sei que não vai voltar e não choro por isso. Na verdade, foi dizendo adeus a você que eu dei olá pela primeira vez a mim mesma.