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PENSAMENTOS E PALAVRAS: limites ou não?
Nossos pensamentos viajam por diferentes caminhos e,  não fosse assim, onde se enriqueceriam nossos saberes? Diferentes percursos... passos mais lentos ou não... paisagens e interpretações dos panoramas, diferem-se. São visões que representam a diversidade no mundo. Se todos jornadeássemos por iguais paragens, haveria unilateralidade...padrões...estereótipos. Onde ficariam as escolhas, a liberdade de ser e de querer?
Nossos olhos  veem por diferentes prismas. Há quem possua visão verticalizada e não consegue perceber as laterais, como os que possuem a capacidade de uma visão horizontalizada, abrangendo a linha do horizonte e quiçá, além do que ela nos permite ver. Vem-me à mente a parábola de Khalil Gibran - a Violeta Ambiciosa.
Palavras são pensamentos libertados do seu silêncio, transformando-se em sons. Somos o que nossas escolhas determinam e nossas palavras revelam-nos como imagens vistas em transparências, desnudam-nos dos véus que nos encobrem e surgimos como somos na realidade. Se me perguntarem dos avessos, direi que são tênues imagens quase apagadas, uma vez que a realidade nos define.

Palavras, são expressões do nosso pensamento...extensões dele. Então, talvez seja o momento de dizer que temos o direito de pensar o que quisermos, mas não nos pertence o direito de dizer o que pensamos, um conceito que nos coloca dentro dos nossos limites sem invadir o do outro. Portanto, mesmo sendo pensamentos libertos, as palavras têm, também, seus momentos de voo e liberação dos sons que podem ser melodias ou não!  Escolhas nossas!
 
Najet, fEVEREIRO DE 2017.

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Escolhi a águia para ilustrar minha página. Magnificas por natureza,  soberanas do espaço, vivem em seu universo e respeitam os próprios limites.
Najet Cury
Enviado por Najet Cury em 02/02/2017
Reeditado em 02/02/2017
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