Sobre a morte de D. Marisa. Sem comoção e sem ódio.
Ou ama ou odeia .
Ou é direita ou esquerda.
Ou acredita que toda política é corrupta ou que é totalmente honesta.
Ou tem sensibiliza pela dor do outro e ai se esquece dos erros ou condena e esquece dos acertos.
Difícil nesse país ter coerência.
Achar o meio termo.
Saber reconhecer o que foi feito de bom e criticar o que foi feito de errado.
Esperar punição justa aos corruptos e acreditar que há pessoas honestas na política.
Respeitar a dor daquele que perde um ente querido sem fazer disso uma bandeira de idolatria, ou desrespeitar um momento de dor e incentivar o ódio.
É possível ser empático e crítico ao mesmo tempo.
É possível reconhecer bons projetos , ver o ganho que teve a maioria da população, sem esquecer que houve muita corrupção. Que a corrupção é maléfica ao país e precisa acabar. Que os corruptos precisam ser responsabilizados e condenados independente do partido.
É possível respeitar a dor de um ex presidente sem idolatria.
Uma reflexão sem tendência ao ódio ou ao amor cego talvez seja o melhor caminho .
Pelo menos é isso que eu penso cá com meus botões.