O BAESO SOFREU O DIABO COMIGO LA NO QUARTEL

BAESSO,UM MOCORONGO NO QUARTEL

Baesso era uma figura, mocoromgo ao extremo. Por causa dele,a tropa passava maus pedaços com o sargento Paulo e o sargento Jose ( Ze graveto como o apelidei e nos o chamavamos por motivos obvios.)

No exercicio de ordem unida, ele errava tudo e por sua causa os tais exercicios eram repetidos exaustivamente.

e os de vivacidade ?

Quantos pernoites a tropa sofria por causa dele e do Aguiar chumbinho, um outro mocorongo que um dia disparou o fuzil em forma e disse pro sargento esperar que os chumbinhos tinham caido no chao, foi entao que eu o batizei naquele dia.

E, mas eu me vingava sempre embora isso quase me custasse a vida como voces verao mais adiante.

Durante um exercicio denominado Comando Crawn, que constituia em atravessar um rio arrastando sobre um cabo de aço, eu atravessei logo e la do outro lado,com o pe na base do cabo de aço,eu o balançava ate que o baesso se desequilibrou e caiu no rio com arma e tudo.

Apos uma longa marcha, quando retornavamos de caminhao,havia um pequeno buraco na carroceria. eu dei lhe um esbarrao de proposito e fiz com que ele enfiasse o pe no buraco.

ele entao puxou o sabre do seu cinto de guarniçao e se nao sou de circo, ele tinha me furado.

Retornando de uma patrulha em uma noite chuvosa,eu apanhei no chao uma ra e levei p/ o alojamento,Como a minha cama era do lado da dele, eu coloquei o animal no peito do Baesso.

o sabre dele ficou cravado na minh cama, bem onde eu estava.

mais uma vez a turma do deixa disso entrou em açao.

Ele vivia se queixando ao capitao Paiva, ate que um dia o capitao irritado , disse a ele:

Porque voce nao da um tiro nele?

O capitao Paiva era meio maluco.

Ele quase atendeu a sugestão do capitao, no dia em que o Costa me chamou pra pregar uma peça nele, quando ele estava de guarda no paiol de muniçoes:

Com uma tocha acesa nas maos, nos aproximamos dele dizendo que iamos explodir o paiol.

o mocorongo rilhando os dentes de odio, engatilhou o fuzil e apontou para nos dizendo:

Nem mais um passo...

Felizmente o Costa o convenceu e tudo ficou bem...

Eu o desafiei um dia para uma briga la no campo de futebol para tirarmos as nossas diferenças.

Ele aceitou o desafio e todo o pelotao se dirigiu para la. Eu tirei o meu cinto de guarniçao e o depositei no meio fio em frente o pailhao de comando.

Quando ele me viu desarmado, ele com o sabre na mao,avançou sobre mim e eu,pernas pra que te quero...

Corri ate que ele foi contido pelos nossos companheiros.

O Baesso era muito forte,e seria uma boa briga...

Mais tarde la na C S N, eu fui trabalhar justamente com o Fon fon que era seu irmao e ele quase morria de rir com as minhas historias...

BONS TEMPOS AQUELES...

ANESIO SILVA
Enviado por ANESIO SILVA em 06/03/2017
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