AOS ABUTRES HUMANOS... APENAS ALGUNS!

Sei que é proibido sentir pena,

mas por mais que eu me repreenda não

encontro alternativas quando fito esses abutres

se martirizando e imaginando que estão corroendo

os outros com a falácia atrevida,

insana, covarde e irresponsável,

mas a realidade é outra, eles findam desdizendo tudo

acerca daqueles que eram profanados

por falar apenas sobre aquilo que eles são!

Alguns engordam tanto que nem

sabem se caminham e passam a flutuar,

mas sobem como balão inflável que

o próprio calor dizima;

outros destilam tanto veneno

que são como o prego sem uso...

enferrujam e apodrecem...

inúteis por não serem nem ao menos usáveis ou

como escorpiões que perto do fogo que iniciam

se picam para findar enfim!

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

20.05.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 05/08/2007
Código do texto: T593592
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