SOMOS, SIM, UM PAÍS PARADOXAL AO EXTREMO

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Terça-Feira, 28 de março de 2017.

  E embalado pelo teor da matéria anterior aqui exposta nesse espaço, externarei a minha visão sobre a atual situação geral em que o Brasil está metido. Mesmo que encontre mais oposição do que aceitação ao que desenvolverei, mas já sendo um sexagenário, com uma vida que considero cheia de vivências daquilo e naquilo que classificamos como experiências de vida, penso que já passou da hora do povo rebelar-se contra tudo e todos do que está aí a ocorrer e acontecer em nosso cotidiano tupiniquim.

  O paradoxo dessa questão se resume e se situa numa circunstância ate interessante. Porque é o próprio povo o responsável por tantas mazelas existentes no país. Sendo que nesse aspecto, há que se dividir tais situações. Isto porque boa parte do povão é e está envolvido em situações diversas, principalmente naquelas que possuem um lastro enorme de incorreções e descalabros. Mas de ilegalidade, também.

  E aqui vai um desafio aos Sociólogos, Antropólogos, Assistentes Sociais e, até Psicólogos de plantões, para que busquem profundamente em suas matérias, descobrirem e, principalmente, acharem as devidas soluções para todos os revertérios existentes no país, dentro do que se tem vivido e vivenciado desde muito tempo atrás.

  Há teorias diversas dando conta de que o povo brasileiro carrega um estigma pesado desde o descobrimento do país em 1500. Tenta-se justificar a origem de tudo a partir de um país descoberto e colonizado pelo que havia de pior, então, onde nobres falidos, prostitutas e degredados, dentre outros, deram início ao que hoje se observa no Brasil. Digamos que isso tenha uma base. Mas que, depois de quase 517 anos passados, ainda tenhamos situações como as que convivemos em nossa nação. Não procede.

  Mas existem muitos que dizem ser a educação o exato problema dessas situações até vexaminosas com as quais convivemos aqui. Mas aí cabe uma pergunta: de que educação se referem estes? E eu diria que a educação do lar, dos pais, é a principal âncora no desenvolvimento de um país. Claro que somadas à educação escolar e profissional, que vêm a reboque de tudo, permitindo a todos alcançarem um nível de desenvolvimento cidadão, necessário. Mas isto não vem ocorrendo.

  Ao final, do jeito que a coisa anda, observa-se, sem nenhuma dúvida, que a índole do povo não está à altura daquilo que precisamos. Porque em quase todas as atividades há a prática do oportunismo, da malandragem, do vantagismo em primeiro plano, bem como, quase sempre, tirar proveito de quaisquer situações que se possam, no desempenho profissional. E uma informação simples corrobora tudo isso: O Brasil é um dos países que possuem um número enorme de processos criminais acumulados nos muitos juízos e tribunais da nação.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 28/03/2017
Reeditado em 28/03/2017
Código do texto: T5954102
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