Ódio

Ódio. Poderia dizer bastante sobre esse pavoroso sentimento capaz de ceifar vidas, arruinar famílias e destruir amizades, contudo isso levaria no mínimo uma página inteira de jornal para descrevê-lo minuciosamente.

Por mais que as pessoas, principalmente nossos pais, nos eduquem com lições de moral, de bons costumes e de amar o próximo bem como aprender com nossas próprias experiências ao longo da vida, de alguma forma o ódio sempre aparece.

Não podemos confundir aqui ódio com raiva. A raiva é também um sentimento ruim causada por algum aborrecimento, mas que passa ou com o tempo ou com um gesto de amor e de carinho.

Já o ódio não.

A medida que as frustrações se acumulam e a inveja se torna cada vez mais latente, o ódio se torna tão intenso e tão violento que acaba cegando a pessoa pro mundo sem que perceba.

Nos tempos atuais, nunca o ódio foi tão banalizado e por vezes até mesmo incentivado por todos os lados, seja com agressões físicas ou virtuais.

E nem precisa ser uma coisa mais complexa tipo atentado terrorista, chacina contra pessoas inocentes ou massacre de uma etnia ou de um povoado. Basta uma palavra impensada contra qualquer pessoa que difere de suas causas e opiniões ou uma frase contra qualquer um que seja diferente de ti e o ódio acaba prevalecendo.

Infelizmente, a história comprova isso com suas constantes guerras, levantes e manifestações com o ódio como pano de fundo de cada uma delas.

Pra algumas pessoas mais extremadas, o ódio é tão forte que basta um olhar atravessado ou algo diferente que tu faças e ele ou ela poderão arruinar sua vida ou ainda pior, acabar com ela.

Se nem mesmo Jesus Cristo foi poupado do ódio de muitas pessoas devido ao que ele era e aos seus pensamentos, imagina para este que escreve estas palavras o quanto será odiado por algumas pessoas justamente por ser o que é e por pensar dessa forma.

O ódio denigre, isola e destrói a pessoa e a todos que estejam perto dela independentemente de ser físico ou moral.

Talvez o amor sozinho não aplaque esse terrível sentimento de mesquinharia que o ódio proporciona, mas aliado com o respeito a pessoa e principalmente com a empatia, que é de estar no lugar do outro que sofre, seja suficiente para neutralizá-lo.

Afinal, a vida é uma só e sem direito a replay.

É preciso ainda aceitar as pessoas como elas são e amá-las como se não houvesse amanhã para não haver ódios nem ressentimentos.

Façamos isso antes que seja tarde demais para repeli-lo.

A escolha é sua.

MarioGayer
Enviado por MarioGayer em 01/04/2017
Código do texto: T5958130
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