Relações & Relações

No mundo conturbado que vivemos, nos deparamos com tantas situações que as vezes até custamos a acreditar em tal possibilidade. Tantos crimes bárbaros, relações abusivas, insegurança, intolerância que faz algumas pessoas terem medo de assumir sua real posição seja ela politica, religiosa, sexual ou qualquer outra que venha ser divergente do tradicional, dos bons costumes ditados por uma sociedade, em grande parte, com pensamento arcaico, onde somente a posição imposta pela visão muitas vezes machista é a que tem valor.

Mas, entretanto o que me chama atenção é as nossas relações, sejam elas afetivas, profissionais, familiares ou qualquer outra relação. Quantas vezes nos encontramos em situações que queremos de todas as formas entender os motivos pelos quais as coisas tomaram uma devida proporção ou o comportamento de alguém próximo seja tão divergente ou nos afete de tal forma que nos tire o sono, a paz e o sossego. Tem pessoas que vem com este dom de “fábrica” desencadear nos outros uma insatisfação enorme. Muitas vezes mostram duas faces, uma nas relações profissionais e outra nas sociais. O que as leva a terem este comportamento? Ou o que nos leva a ter este comportamento? Sendo que eu, você também podemos ser uma delas. São tantas as possibilidades, são tantos motivos que somente que vive sabe, ou talvez nem ela saiba. Ai ficamos nos perguntando, perguntando, querendo entender tais motivos, tais pessoas. Transformamos nossas vidas numa verdadeira disputa, mesmo que isso custe nossa felicidade e nossa paz.

Talvez seja preciso fazer uma análise por outro ângulo:

Por que permitimos que isso tire nossa paz?

Por que aceitamos viver uma situação que não nos faz crescer no âmbito pessoal ou profissional?

Por que deixamos a nossa felicidade ou infelicidade nas mãos de outra pessoa?

São tantos porquês, que acabamos nos perdendo pelas linhas ainda não tracejadas da vida. Mas, que estão ai para que possamos decidir e escrever, reinventar e acreditar que somos capazes de recomeçar, de lutar e vencer.

Somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade, se alguém não corresponde com nossas expectativas é nossa opção mantê-la por perto ou não. Às vezes a pessoa já nos deu todas as razões para mudar, seguir outro rumo e ainda assim insistimos. Neste caso temos duas possibilidades: Aceitar tudo ou mudar tudo. Qual vamos escolher?

Da mesma forma no campo profissional devemos nos impor para que as pessoas não queiram se sentir superiores, pois mesmo os chefes, lideres, diretores devem tratar a todos com dignidade e respeito. Se acatamos as ordens, realizamos nosso trabalho a contento, não podemos baixar a cabeça para servir de degrau aos outros.

A vida é sua, é minha, e somos nós que devemos direcioná-la ao objetivo que queremos. E levar junto quem tem o mesmo objetivo e horizonte. O meu é ser feliz e o seu?