Minha vida é um causo

Desde meu nascimento tem-se algo para contar, vários causos de minha vida. A do meu nascimento é algo bem simples, nasci como qualquer crinça, caindo e batendo a cabeça. Temos que começar de debaixo para ir subindo , não diz o ditado?

Com o passar do tempo fui acumulando histórias, as de minha infância são lembranças remotas. Vindo á memória apenas as vezes que joguei chinela na janela da vizinha, acertando a filha da mesma, jogando bola no quintal e quebrando a janela do quarto; e por ai vai.

Nada fora do comum, coisa de criança, como dizem sempre os mais velhos. Entretranto, minhas melhores aventuras foram na adolescência, em especial na época do ensino médio – parace que quanto mais velhos ficamos, mais idiotas nos tornamos, e, por consequência, descobrimos a felicidade.

Posso dividir conforme as séries do ensino médio. A 1ª Série como sempre é o melhor ano. Foi a época que não ligava para vida, e ao mesmo tempo dava a maior importância... Algo muito interessante foram minhas fugas da sala d’áula, sempre tinha algo para ser feito na diretoria, e como bom menino ( que não quer assistir determinada matéria) sempre ajudei. Numa dessas saídas que vivi o cume desta série. Auxiliando no carregamento de um ármario tive que desce-lo do 3ª ao 1ª, junto de um amigo, na decida minha mão escorregou e caimos escada á baixo com o armário, ao levantar não nos restou nada, a não ser da muitas risadas.

O 2ª ano tivemos o prazer de inaugurar o refeitório. Comemos feito umas vacas saidas dos pastos do Saara e vindo para os pastos do Rio Grande do Sul, até hoje somos os preferidos das “tias”, como alcuhamo-as carionhasamente. Esse foi um ano mais sério, com brincadeiras amenizadas, um futebol com garrafa aqui, outra tiração de onda ali. A marca deste ano foi uma apresentação de um trabalho em vídeo, onde recebemos total apoio da sala, e esta, ficou contra a professora, pois a professora não aceitava a inovação de nosso trabalho. Esse foi o melhor trabalho que já fiz, e minha maior aventura.

O último ano, ainda não acabei, mas já têm alguns causos, e por isso deduzo que, não importa o quanto você viva, sempre terá um bom causo para passar adiante. Então chorar para quê? Se posso olhar no espelho e dar risadas!

** Rascunho de alguns anos que achei hoje ***