SEMENTE CENTENÁRIA 18ª PARTE

NOTA DE PESAR

Pouco tempo após ser demitida injustamente da diretoria da escola, e ao assistir incontáveis despropérios desnecessários, profundamente entristecida, angustiada e abatida. Dona Geralda, pregou uma peça na comunidade. Era outubro de 1953. Ela faleceu subitamente, tal como fizera Getúlio Fidelis pouco tempo depois.
Já viúva mãe de três crianças. Sendo eles: Dalva, uma linda adolescente, Helena e Jose Mauro, os dois ainda crianças bem pequenos.
Foi uma comoção total na comunidade. Não teve uma única pessoa que não se comoveu com sua partida repentina. Um vazio imenso abateu sobre toda gente que a amava incondicionalmente.
Seus filhos foram acolhidos por seus parentes em Dores do Indaiá, e nunca mais estiveram por aqui.
Helena uma moreninha linda demais, se dizia apaixonada por mim, enquanto eu tímido mais bobo que um tatu em calçada de pedras, fugia dela como o diabo da cruz. Coisas de crianças fantasias da infância, que deixa um imenso pesar e uma tremenda saudade-, ah se esse tempo voltasse como seria bom!
Até a data de seu de falecimento dona Geralda residia na casa que foi construída, a propósito como residência de professoras. Anexa a sala de aula, que nós o chamávamos de grupo novo.
Com seu falecimento essa residência foi ocupada Pela professora que a substituiu, Dona Helena do Marçalinho, casada com Joãozinho Arroz. Com o crescimento da população e o aumento de turnos na escola essa residência e o galpão anexo foram transformados em salas e equipados para as aulas.
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 10/04/2017
Reeditado em 10/04/2017
Código do texto: T5966657
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