ESTOU PRESO

Eu conspiro a mim mesmo, quebro meu próprio violão, rasgo minha própria poesia... Que tal mais um dia de insônia, sob pensamentos e situações não muito confortáveis? Eis mais uma noite sob o vício constante eletrônico, sob a vontade e o costume, sob moral do desmoralizado... Quem me dera ser essa uma noite diferente, a qual eu pensasse, eu não ouvisse os gritos da minha alma, a luz sobre meu rosto me acordando...

Não é fácil ter um vício, tampouco mantê-lo... O princípio de tudo isso, a liberdade... Que engraçado, estou preso.