A noite, o caos e a felicidade.

Cai a noite e os pensamentos tomam de conta da nossa mente. Vozes paralelas que não são interpretadas. A mente em turbulência, coisas cotidianas que nos afligem, mas que também nos fazem mais fortes. Nossa cabeça fica como um liquidificador. Será tudo isso incerteza? Ansiedade? Medo? É uma confusão de sentimentos, medo de não se dá bem no trabalho, nos estudos, de não ser bom o suficiente... Enfim, o medo! Não o medo de algum bicho de sete cabeças que possa por ventura aparecer, mas sim o medo da vida. Sim, da vida... A falta de respostas pra tantas perguntas que nos rodeiam e que podem significar muito. O medo de tomar decisões erradas, de se arrepender, de não se jogar no poço e depois perceber que é la que está a felicidade. A luz no fim do túnel, um pontinho quase imperceptível, mas que se nos jogarmos sem medo de cair, pode se tornar imenso. E aí a gente acorda. Acorda e percebe que a felicidade mora ao lado, mas que se não permitirmos que ela se espalhe, ela não vai. Mas a tristeza também mora bem pertinho. A gente é quem escolhe o que vai prevalecer no nosso interior, e no exterior também. O dualismo nos cerca. Que seja confuso, mas que seja gratificante. E que no fim, os pensamentos que mais parecia um liquidificador, possam liquidificar a dor.

Anna Karenina D
Enviado por Anna Karenina D em 12/04/2017
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