Uma Voz Escrita

Diante da minha incapacidade de lutar fisicamente parto para uma

tarefa não menos árdua e difícil quanto a de tentar esclarecer outrem.

Creio que em verdade ninguém conscientiza ninguém;é como,só se pode ajuda quem queira ser ajudado. E infelizmente a grande maioria de nós "bichos homens" parece ser propenso ao mau ainda que nossa

essência seja na direção oposta,quero dizer que muitos dentre nós pre ferem aprender pela dor.

Não sou,muito menos pretendo ser senhor da verdade. Entretanto,a postura supra citada é algo que me incomoda,inquieta,violenta.

Então, o que fazer?

Não quero sofrer,nem fazer com que outros sofram,apesar de que

duma forma ou de outra isso ocorra,mas não de forma intencional. Es

crever,não sou poeta. Não tenho a capacidade verdadeira de um,pois

os meus textos não refletem muito a poesia,que me perdoem os mais

sensíveis. Falo de coisas feias,tristes,secas,duras mas reais com as /

quais não concordo,acho até que não deveriam existir mas esta exis-

tem e somos nós que fazemos com que elas existam e as vivencie-

mos dia-a-dia,ano a ano,séculos a fio.

Novamente afirmo,(apesar da discordância de alguns se acham ca

pazes e ou aptos a julgar-me),não sou nem pretendo ser o dono da

verdade,porque o que é verdade para mim;pode não ser para outrem.

Mas, e vós que é este ou esta de acabo de falar o que fazes?

Sou dentre poucos só uma voz e talvez de pouca ou nenhuma ampli tude,todavia,sou como aquele beija-flor que tenta apagar o incêndio na

floresta com as gotas d'água que pode transportar. Estou fazendo a mi

nha parte,lutando com as armas disponíveis.

Paulo Carvalhal
Enviado por Paulo Carvalhal em 15/04/2017
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