Mensagens que edificam - 291
Ignóbil, inocente ou inquiridor de respostas já tão claras?
Errante permissivo, passivo ou vítima indefesa de um atroz invasivo?
Mutantes comportamentais, inversos letais, do vinho para água, tanto bate até que fura, e por milênios uma mentira bem pregada vira verdade que não cura, mas adoece, enlouquece, entorpece e faz acender pavios, não de velas, mas de bombas pseudo-ideológicas desta interminável guerra.
O vento que balança as palhas do coqueiro não é o mesmo que espalha o fogo da intolerância e queima tratados de paz, onde a aliança só se faz onde a harmonia está numa fraternidade que não partilha pão e amizade, mas dogmas e divindade.
Eu mesmo me afugento, pois há muito já não aguento a ignomínia petulante de quem se traduz como representante de um conceito cheio de preconceitos e petulosamente inerrante. Eu é que estou errado, não é mesmo? Do meu proceder, às minhas declarações e o meu texto. Desviado, endemoninhado, blasfemo, herege, um louco transviado.
No conforto do meu teclado, digito meu livre pensar sem nenhum sentimento de culpa. Se eu não tenho medo do inferno? Essa eu nem preciso responder, pois jamais serei omisso naquilo que não me vejo obrigado, mas num agradável compromisso de partilhar aquilo que torna meu sentimento tão leve que ele flutuaria à distancia deste tal lago de fogo e enxofre. É isso...