QUANTO VALE A SELEÇÃO BRASILEIRA !

QUANTO VALE A $ELEÇÃO BRA$ILEIRA ??

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

Documentos provam como CBF vendeu a seleção brasileira

A seleção brasileira virou uma mina de ouro há muito tempo para empresários inescrupulosos e CBF. Contratos secretos obtidos pelo Estado de São Paulo revelam, de forma inédita, como a entidade leiloou a seleção em troca de milhões de dólares em comissões a agentes, cartolas, testas de ferro e empresas em paraísos fiscais, longe do controle da Receita Federal brasileira.

Pelos acordos, a lista de jogadores convocados precisa atender a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais e qualquer substituição precisa ser realizada em "mútuo acordo" entre CBF e empresários. O contrato deixa claro: o jogador que substituir um "titular" precisa ter o mesmo "valor de marketing'' do substituído.

As condições fazem parte de minutas de contratos secretos obtidos pelo Estado e que revelam, de forma inédita, como a CBF leiloou a seleção brasileira, em troca de milhões de dólares em comissões a agentes, cartolas, testas de ferro e o envolvimento de empresas em paraísos fiscais, longe do controle da Receita Federal brasileira.

Segundo informes do Jornal Estadão, desde 2006, a CBF mantém um contrato com a companhia ISE para a

realização dos amistosos da seleção. O acordo foi mantido em total sigilo por quase dez anos. Documentos obtidos pelo Estado revelam agora que a ISE é uma empresa de fachada com sede nas Ilhas Cayman.

Não tem escritório nem funcionários. É mera Caixa Postal, número 1111, na rua Harbour Drive, em Grand Cayman. A ISE é apenas uma subsidiária do grupo Dallah Al Baraka, um dos maiores conglomerados do Oriente Médio, com 38 mil funcionários pelo mundo.

Em 2011 esse contrato de 2006 foi renovado por dez anos pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um encontro em Doha, no dia 15 de novembro. Ele seria oficializado no dia 27 de dezembro daquele ano.

Entre 2006 e 2012, a ISE sublicenciou a operação para a Kentaro, companhia que passou a implementar cada partida da seleção com base no acordo.

Em 2012, o contrato de operação passou para as mãos da Pitch International, depois de uma negociação com a ISE e a CBF que continua em vigência.

Nos primeiros acordos e emendas entre a CBF e a ISE, os termos não faziam qualquer menção às regras para a convocação de jogadores.

Tudo mudaria em 2011. Os aspectos esportivos foram colocados em segundo plano. Trata-se, acima de tudo, de um esquema para explorar a marca da seleção em todos os seus limites, independentemente do resultado em campo ou do significado de uma partida para a preparação

do time.

Pelo acordo secreto, ficou estipulado que a seleção deveria entrar em campo sempre com seus principais e os mesmos jogadores, sem qualquer possibilidade de testar jovens promessas ou usar amistosos para preparar o grupo olímpico. "A CBF garantiria e asseguraria que os jogadores do Time A que estão jogando nas competições oficiais participarão em qualquer e toda partida", diz o artigo 9.1. Qualquer violação desse acordo significa pagamento menor de cota. "Se acaso os jogadores de qualquer partida não são os do Time A, a taxa de

comparecimento prevista nesse acordo será reduzida em 50%", estipula o contrato. Por jogo, a CBF sai com US$ 1,05 milhão (R$ 3,14 milhões) se seguir o acordo.

Caso um jogador seja cortado por contusão, por exemplo, a CBF precisa provar com um certificado médico aos empresários da ISE que o atleta não tem mesmo condições de jogar. "Qualquer alteração à lista será comunicada por escrito à ISE e confirmada por mútuo acordo. Nesse caso, a CBF fará o possível para substituir com novos jogadores de nível similar, com relação a valor de marketing, habilidades técnicas, reputação.''

Para deixar claro o que significa "Time A", a ISE alerta que não aceitaria o que ocorreu em novembro de 2011 quando o Brasil foi ao Gabão e depois a Doha para enfrentar o Egito. Na época, o então treinador, Mano Menezes, não contou com Neymar, Ganso, Lucas, Marcelo, Kaká e Leandro Damião, nomes da lista original para os amistosos.

No novo contrato (o que passou a valer em dezembro daquele ano e vai

até 2022) a empresa deixou claro que tal situação passaria a ser punida com uma redução em 50% do cachê pago.

Além disso, todos os direitos de transmissão, copyright ou qualquer outro aspecto ficam sob controle total da empresa de fachada registrada nas Ilhas Cayman. Num dos artigos do contrato, fica ainda estipulado que, mesmo que o acordo for suspenso, os direitos de copyright são mantidos sem data para acabar. Qualquer violação significa que a CBF teria de pagar uma multa de US$ 1 milhão. O contrato ainda prevê que os períodos de preparação da seleção brasileiras para as Copas de 2018 e 2022 também serão de exploração

exclusiva da ISE.

O acordo ainda termina com termo bem claro: confidencialidade. Todos os termos e condições deste acordo serão tratados pelas partes como informações confidenciais e nenhuma das partes os divulgará

E para piorar, as pessoas que estão no comando não são preparadas e só pensam em lucros.

Outro fato que devemos também levar em conta é a fraca geração de jogadores que temos, muitos pernas-de-pau.

Hoje em 2015, não temos um só jogador que se destaque. Não temos nenhum craque. Temos só bons jogadores.

O Neymar por exemplo, não passa de um bom jogador. Existem milhares de jogadores “de times”. Que só jogam bem em seu clube, mas quando vestem a camisa da seleção, eles sentem o peso e “amarelam” ou sentem diarréia.

Precisamos parar com essa idéia, esse mito idiota de que “somos o país do futebol”, pois já deixamos de ser há muito tempo. Só não vê quem não quer. Esse mito chama-se "engana menino".

Estamos atrasados técnica etaticamente. Isto é fato. Técnicamente nossos atletas estão em nível mediano para baixo. Precisamos ter mais humildade e reconhecer isso. Reconhecer que precisamos observar mais os países que estão jogando um futebol melhor que o nosso. Um futebol onde não só a técnica é importante, como também o coletivo, a tática, são de extrema importância para que se colha bons frutos.

Mas para isso, precisamos que nosso técnico, seja um técnico ou que saiba convocar e escalar melhor a seleção. Que ele sinta a importância de precisamos de um bom goleiro e não um Jeferson da vida, precisamos de dois laterais que marquem e apoiem bem, precisamos de um meia armador camisa 8, precisamos de um médio volante camisa 5, aquele que rouba a bola no meio de campo e passa para o ponta de lança o camisa 10 que sabe jogar do círculo central para o ataque.

E quanto as oportunidades só para jogadores que se destacam pelo futebol que joga, e não através do seu empresário sujo ou então por que esse jogador é um garoto propaganda de patrocinadores da seleção.

Há um ano, perdemos a copa de 2014 dentro de casa por causa de empresários, garotos propagandas e patrocinadores da seleção brasileira.

Fomos eliminados da Copa América por uma seleção chinfrin que terminou levando 5 da Argentina.

Nossa seleção mesmo bem nas eliminatórias, ainda não tem uma base formada por jogadores bons e experientes que não amarelam em campo. Porque jogar em times do exterior não dá direito a nenhum jogador ser chamado de experiente.

Lá na Rússia, a história será bem diferente. Será que a nossa seleção vai fazer alguma coisa por lá? Sem ninguém no meio de campo para ajudar o Neymar? E se o Neymar se contundir, quem estará capacitado a substitui-lo? Ninguém por enquanto.

Sei que nunca mais ganharemos mais nada neste século enquanto existir "NIKE", CBF de um homem só e uma conivente "FIFA" que finge não ver nada.

Possa ser que eu até esteja errado mas a Rússia dificilmente deixará a copa de 2018 sair de lá daquela região gelada, vide as arbitragens que nos deixarão de cabeça quente.

Eu é que não quero me estressar.

Já bastam as armações das copas de 78, 82, 98, 2006, 2010, e a mais explícita a de 2014.

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 17/04/2017
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