VINGANÇA PORNOGRÁFICA VIRTUAL
VINGANÇA PORNOGRÁFICA VIRTUAL
Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA
PORNOGRAFIA DE VINGANÇA
Ela está presente principalmente na Internet, tendo como atingida e prejudicada sempre a mulher. A pornografia de vingança, é caracterizada quando uma mulher em confiança, através de pedido ou oferta dela, a companheira em confiança no companheiro, permite que ele fique com suas fotos íntimas, até aí tudo bem.
Mas quando o relacionamento finda para ambos, o elemento se transforma num tremendo canalha, um criminoso virtual que pega as fotos da ex companheira e começa a espalhar para todo mundo que ele conhece, e que ele não conhece.
No caso, pensa ele que a ex dele não será mais de ninguém porque com essa atitude negativa de divulgação das fotos íntimas, essa mulher nunca mais será a mesma, e ainda ficará com a imagem maculada ou seja; Coitadinha para alguns e safada para outros. Aliás normalmente as pessoas só costumam achar o pior e nunca o melhor.
A pornografia de vingança é caracterizada pela divulgação de imagens íntimas não consentidas na internet –atinge cada vez mais usuários (do sexo feminino, em sua grande maioria) no ambiente digital, gerando danos muitas vezes irreparáveis à vida das vítimas que cairam na ingenuidade.
O grande lançe na minha opinião, é que quando acontece com mulheres mais maduras, essas conseguem dominar a situação constrangedora através de apoio familiar, judicial ou psicológico.
Mas, quando se trata de pessoas jovens quero dizer; meninas adolescentes, aí a coisa se complica e elas podem entrar em depressão e as vezes chegar até au suicídio. É muito complicado essa situação.
Até porque nudez a dois é coisa séria e só deve ser compartilhada entre as quatro paredes. Perdoem o meu quadradismo tá?
A pornografia de vingança é um tema de grande relevância no cenário mundial. Diariamente, nos deparamos com notícias de jovens mulheres que tiveram sua intimidade exposta na internet sem o seu consentimento. As notícias geralmente retratam um final trágico, expondo o impacto social e psicológico causado por esta prática.
Enquanto fenômeno contemporâneo, a pornografia e vingança ganhou força com a popularização das redes sociais e mensagens instantâneas. Mas ela é apenas outra faceta de uma realidade ancorada em nosso inconsciente: a dominação masculina. Através de um texto de fácil leitura, a autora traça um panorama geral do fenômeno da pornografia de vingança no Brasil, reconstruindo o contexto social que viabiliza sua propagação, e qual seu impacto nas histórias de milhares de mulheres. Em seguida, apresenta o tratamento que tanto o Legislativo quanto o Judiciário, no âmbito penal, vêm dispensando ao tema, e suas consequências na autonomia feminina.
A obra visa lançar bases para que possamos refletir sobre as estruturas que legitimam alguém a apropriar-se de material íntimo e divulgá-lo, como forma de vingança. Ainda, o porquê de nossa sociedade reconhecer a sexualidade e o desejo feminino como um motivo de degradação moral. Será que o caminho para o fortalecimento da autonomia feminina passa necessariamente pelo sistema penal?
Agora, quem tem vergonha, seja o homem e principalmente a mulher, não vai sair por aí expondo suas intimidades pelas redes sociais, dando brechas a gente mau intencionada de plantão.
E agora com esse diabo de grupo de WatsApp pronto: Tudo quanto é coisa de ruim que possamos imaginar aparece por lá.
Imaginem vocês como explicar a sensação de ver sua foto íntima compartilhada com mais de 15 mil pessoas por e-mail e em páginas na internet? Pois é, há quase dez anos, Rose Leonel, que tem 45 anos e é jornalista, sentiu na pele. Moradora de Maringá, no interior do Paraná, ela foi uma das primeiras vítimas no Brasil da pornografia de vingança (a divulgação de imagens íntimas sem consentimento na internet) a conseguir condenar o ex-namorado, responsável por disseminar o conteúdo na rede, distribuir panfletos em esquinas e até publicá-las em sites internacionais. Rose perdeu o emprego, quase perdeu os filhos – um deles acabou indo morar no exterior por não aceitar a exposição – e até a própria vida, quando foi condenada a ostracismo e exclusão. “Quanto vale uma vida?”, questiona sobre o crime, que atinge cada vez mais mulheres – em sua maioria – e gera danos irreparáveis à vida das vítimas. “Nós, mulheres, precisamos de um apoio psicológico, jurídico, em todos os âmbitos para trabalhar contra o crime virtual”, afirma. Pensando em suprir essa necessidade, Rose criou a ONG Marias da Internet para amparar e oferecer serviço àquelas que sofreram exposição.
A pornografia de vingança para quem ainda não sabe, é um crime que se perpetua porque é praticamente impossível retirar o material da internet para sempre. “É como se alguém lhe desse uma facada e ficasse lá, remoendo, e a cicatriz nunca se fechasse”.
Meus amigos, a grande sacada é a seguinte: A internet é maravilhosa, ela possui diversas ferramentas para nos oferecer.
O Youtube por exemplo, possui milhões de cursos gratuitos porém ninguém aproveita ou quer.
Preferem ficar nos watsapps da vida falando da vida alheia ou postando videos bestas ou pornográficos.
Então, sejamos mais cautelosos com as nossas imagens, Erro de um minuto, sofrimento para toda vida.
JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA
jjsound45@gmail.com
jjsound51@r7.com
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