COLEGA "PUXA SACO" !

O COLEGA "SACA ROLHAS"

Por José Joaquim

De puxa-saco, sem noção, parlapatão e falastrão, todo mundo tem um pouco.

Mas, tais atitudes podem atrapalhar o ambiente e prejudicar a produtividade.

Por mais que a gente tente um bom relacionamento com os colegas de trabalho é essencial lembrarmos de que para o profissional consiga desenvolver as suas atividades diárias sem correrias desnecessárias, e manter uma atmosfera agradável na empresa, devemos trabalhar focados e com propósito naquilo que estamos desenrrolando.

Mas, eis que surge o colega "sem noção" lhe filmando para ver se você está no computador ou tomando cafezinho, e pode chegar ao ponto de falar alto, contar tudo o que acontece ao seu redor, e até na sua vida (para todos ouvirem) e fechando com chave de ouro, puxar o saco do chefe na sala dele.

Será que é fácil conviver com um ou mais colegas com essas características?

"A gestão do clima é realizada pelo tripé liderança/RH/equipes. Portanto, o comportamento das pessoas impacta significativamente no clima de uma determinada área. E diversos estudos mostram que o ambiente mais crítico e negativo prejudica a produtividade individual e

coletiva do time. Dados do Hay Group demonstram que o clima impacta em até 30% o resultado de negócio da área".

Pessoas desagradáveis prejudicam bastante o ambiente de trabalho e diminuem a produtividade.

A gravidade do quadro tem relação com o percentual de pessoas que compõem a equipe de trabalho".

Existem 10 tipos de colegas "sem noção", que podem atrapalhar o seu trabalho e pior ainda o da empresa.

Os consultores também indicaram como os profissionais podem lidar com essas situações.

Veja abaixo:

1) Fala alto e conta todas as histórias da sua vida sem ninguém perguntar

Segundo Fátima Mangueira, diretora de RH e coach corporativa da Mira, algumas pessoas são carentes e precisam de atenção. "Elas

querem compartilhar o seu dia a dia e isso faz com que tenham que falar alto e o tempo todo para que todos os presentes sejam

envolvidos, compartilhando seus problemas pessoais, desafetos, alegrias ou momentos de felicidade."

Eduardo Ferraz ressalta que ninguém precisa saber detalhes da vida particular de colegas que não sejam íntimos. "Falar alto atrapalha

muito a concentração de quem não está envolvido na conversa".

2) Puxa-saco

"Excesso de polidez ou de elogios exagerados tiram a credibilidade de qualquer um", afirma Ferraz.

Segundo Fátima, o puxa-saco pode até ser um bom funcionário, mas o problema é que ele emprega seus talentos da maneira errada. "Ele

se concentra no chefe e não naquilo que a equipe e a organização esperam de um bom profissional", diz.

Além de prejudicar o clima organizacional, esse tipo de colaborador pode gerar desmotivação, intrigas e até o pedido de demissão de

colegas que não aguentam esse comportamento.

3) Não respeita o limite de espaço dos outros

De acordo com Ferraz, o bom senso é a palavra-chave neste tipo de situação. "É preciso saber respeitar limites, não invadindo o espaço

físico do outro, evitando dar conselhos não solicitados e não fazendo perguntas constrangedoras", afirma.

4) Brincalhão incontrolável, abestalhado.(a)

"No ambiente de trabalho, como tudo na vida, o excesso estraga. E quando a pessoa não 'se toca' acaba exagerando com algumas

brincadeiras, que podem evoluir até chegar ao ponto do 'sem noção'. O bom senso conta muito", diz Fátima.

Ferraz também acredita que o excesso pode atrapalhar. "É bom ter alguém para descontrair um pouco o ambiente de trabalho, mas sem

exageros."

5) Sabe tudo e conhece tudo (gato mestre)

As pessoas possuem experiências e conhecimentos diferentes, mas mesmo assim o profissional precisa falar para todos tudo o que já

vivenciou ou que sabe fazer. "Dê conselhos apenas quando pedirem", porque conselho e água s´se dá quando pedem.

A percepção que a empresa tem sobre o funcionário pode fazer diferença na carreira. "Trabalhar com entusiasmo e saber compartilhar suas experiências e seus conhecimentos lhe dará mais credibilidade e respeito junto aos seus colegas de trabalho."

6) Fofoqueiro

De acordo com Fátima, a fofoca é uma situação embaraçosa da qual ninguém, ou quase ninguém, consegue ficar imune. "Infelizmente é

comum ter muitas fofocas no ambiente de trabalho e quanto maior a quantidade de funcionários, pior é", afirma.

Segundo ela, a falta de liderança é um dos principais fatores para que essa situação aconteça e, com isso, as conversas paralelas podem afetar negativamente o trabalho da equipe.

7) 'Reclamão

"Pessoas pessimistas sugam a energia de qualquer um. Ouvir um desabafo de vez em quando faz parte do jogo, mas todos os dias

ninguém aguenta", ressalta Ferraz.

Fátima lembra que quem está desmotivado não coopera com os outros e pode gerar uma cultura de desagregação. "O clima negativo

atrapalha qualquer profissional, mesmo para aqueles que estão empenhados. Além disso, o hábito contagia", diz.

8) Carreirista

As disputas e a competição são ingredientes que estão presentes no universo de trabalho, mas não podem ultrapassar os limites éticos,

segundo Fátima. “Para manter um bom relacionamento com as pessoas é essencial manter a qualidade de vida e gerar clima amistoso”,

ressalta.

Já Ferraz indica que o profissional se afaste do carreirista. "É bom manter distância de pessoas que o usarão como 'escada' para subir na

carreira."

9) Só conversa e não trabalha

Conversas e troca de ideias são comuns no ambiente de trabalho, mas não existe justificativa para deixar as obrigações de lado para

apenas conversar. "Colegas que falam o tempo todo no local de trabalho acabam prejudicando todo ambiente, gerando tensão e

desconforto para quem precisa se concentrar", diz Fátima.

Para evitar essa situação, Ferraz sugere que os colegas não fiquem sempre "disponíveis" para esse profissional. "Esse é um tipo muito

comum, mas o mais fácil de ser neutralizado. Diga que está ocupado e o ignore.”

10) Finge que é bonzinho ou boazinha (principalmente)

Infelizmente ainda é comum encontrar profissionais que querem "puxar o tapete" dos colegas para conseguir melhores resultados na carreira. Esse tipo se finge de bonzinho para aprontar nas costas dos outros. "Geralmente é aquela que está o tempo todo sorrindo, chama

de amiga e te trata como a pessoa mais querida do mundo. Eles passam tanto tempo preocupados com o trabalho dos outros que nunca têm tempo para fazer o seu", ressalta Fátima.

"Esse é, provavelmente, o tipo mais perigoso. Nunca abra o jogo com ele e mantenha um relacionamento distante", afirma Ferraz.

É possível resolver? E no dia a dia, como o profissional deve lidar com o colega "sem noção"? Segundo Ferraz, uma das opções é manter distância, mas ele

também indica uma conversa franca. "Vale a pena chamar para um conversa e dizer que tem uma crítica construtiva a fazer. Se ainda assim não funcionar vale a pena procurar um nível hierárquico acima", afirma.

Segundo Rodrigo Magalhães, gerente do Hay Group, o líder deve entender as causas desse tipo de comportamento para buscar soluções.

"Em geral, as pessoas reagem a fatos e percepções. Essa reação gera comportamentos que prejudicam ou fortalecem o clima de uma área

ou de uma empresa."

"O ambiente de trabalho deve ser tranquilo, na medida do possível", lembra Fátima. Segundo ela, a empresa deve favorecer o bom

desempenho e boa execução das atividades, evitando os estresses provocados por atitudes de funcionários.

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

jjsound45@gmail.com

jjsound51@r7.com

Comente este texto



 

José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 05/05/2017
Código do texto: T5990383
Classificação de conteúdo: seguro