Paixão... Pra que te Quero !?

“Era uma vez num reino muito distante, vivia uma princesa muito triste...” Quem nunca leu ou ouviu um conto de fadas, e através dele viajou por terras encantadas, povos mágicos, encantamentos, e princesas que vivem solitárias a procura de um amor verdadeiro e para o resto da sua vida? Desde a infância, através destes citados contos, somos colocados a frente, toda hora, e em vários tipos de mídia, do amor, da paixão. Mas nós começamos a ter contato com estes termos tão importantes na sociedade de uma forma muito errônea: é na escola, ou no próprio lar, que a professora ou os pais, nos transmitem estes tais contos de fadas, e em todos eles temos os protagonistas, que são nada mais que um casal apaixonado, e tendo um ao outro eles são felizes, se completam e de mais nada necessitam, e não fazendo exacerbo do caso, mas na realidade sabemos que isso é pura fantasia. Analisemos as istórinhas infantis: São geralmente princesas, o que significa que já são ricas e não precisam arrumar uma maneira de obter o sustento. São muito queridas por toda sua região, o que já chega ao ponto de mentira, pois neste ciclo de relacionamento “perfeito” é impossível não haver alguém que não esteja agindo com falsidade, e vivem cercadas de natureza, quando alguém rico querendo e podendo desfrutar de conforto e qualidade de vida, não moraria em uma floresta, como em muitos casos de contos, apenas passariam alguns dias. Ou então habitariam em um castelo numa praia, mas não entre a mata. E também na maioria dos casos estas princesas vivem tristes... Fazem o clássico estilo “pobre menina rica”, tentando provar que o dinheiro não traz felicidade. E então quando têm oportunidade, conhecem alguém do sexo oposto, este alguém bem dotado de boa aparência física, inteligente, dono de mesma cultura, e muitas vezes portando mesma fortuna. Mas salva-se alguns casos, em que a istória se modifica um pouco, mas termina em mesmo modo... A protagonista é pobre, mas depois de conhecer o príncipe fica rica, pois passa a ter posse dos bens do amado. E todas elas são virgens, nunca conheceram outro homem na vida, e se apaixonam loucamente elo primeiro, e estão dispostas a tudo, absolutamente tudo para ficar do lado do amado, são todas boas de coração, praticam bem e a fidelidade está acima de tudo. Analisando, podemos dizer que na verdade elas já estão tão cansadas deste contexto, da rotina, que o primeiro solteiro “bem de vida” que elas vêem, agarram pra poder sair logo dos domínios do papai, e muros do castelo.

E em todas não há muitos detalhes para que seja de fácil compreensão da criança, e em todas também todas estas mentiras, esta fantasia, para não agredir o psicológico e a inocência da criança, porque todos sabemos que mais tarde, a criança se tornará ciente de todos estes problemas e mentiras chamadas de fantasia. Porém o mundo continua errando na questão do transmitir amor. Nas novelas e filmes, desde o primeiro capítulo já sabemos que o mocinho vai ficar com a mocinha, temos desde o principio o conhecimento de quem são estes. E não há protagonista sozinha, é sempre casal, sendo que este exemplo se exclui um tanto tratando-se de obra cinematográfica, mas o que importa é que mesmo com algumas exclusões, salvando algumas partes, o amor, as loucas paixões não saem de moda, são sempre pauta, de alguma forma está presente na literatura, dramaturgia, disputando espaço nas telinhas, telonas e páginas, das mais variadas formas, para os mais variados gostos, representado pelas mais variadas personalidades. Mas qual é o conceito correto de amor? E será que existe conceito certo? A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação. Retirado da enciclopédia Barsa. Notamos então que existem diferentes tipos de amor, e segundo a crença popular uma só paixão. E na vida real não funciona muito bem este esquema do primeiro e único amor, pra descobrir a pessoa certa, é necessário experimentar várias, se é que existe a pessoa certa... Entramos então em mais uma questão complicada e de sofrimento no amor: Quando apenas um ama, e o outro nada sente. O que fazer? O que se sente nestas horas? Há solução? Uns pregam que sim, outros dizem que passa-se a vida a vagar pela espera da cara-metade, da alma gêmea, mas que alma gêmea é esta, que na gestação de ambas não os ligou com mais afeto? Não os manteve no mesmo espaço, e deu de comer o mesmo? Coisas do destino, e das personalidades, porque ninguém é de ninguém, e cada um é livre pra escolher o que quer e recusar o que não quer. E há também a crença cristã: de que perante Deus todos somos irmãos, e devemos amar ao próximo como amamos a nós mesmos. E qual o ápice do amor? O auge da sua conquista? O que fazer quando o amado está ao seu lado sempre, disposto a tudo, e sem orevisões de término? Sim, porque quando há término, temos previsões, pois é como disse um “cara lá”: “Que não dure par semnpre, mas que seja eterno enquanto dure!” e assim acontece. Na sociedade casual, temos como este auge, o casamento, o começo e fim da linha, onde as etapas de afeição terminam, e novas começam, é o desejo realizado dos conjugês, algo de fácil compreensão: de tão apaixonados, de tanta certeza do amor, a solução é ficar junto, dividir o mesmo teto, o mesmo tubo de creme dental, as mesmas as pirações, é então só felicidade, porque o desejo de ambos está cumprido... Mas esquecemos que a raridade faz o valor. A saudade também e muito importante em nossas vidas, porque só quando sentimos saudades que sabemos se realmente gostamos daquilo, ou daquele, de verdade, e tanto se gosta, é tanto o desejo de se ficar junto, de “juntar os trapos” de uma vez, porque em boa parte dos casos não é assim que aocntece, vivem os namorados, ou noivos, cada qual em seu lar, sem contato durante horas, até mesmo dias, e assim sentem saudade, o valor da raridade... então no casamento além da rotina mudar completamente, a saudade é extinta, pelo direto contato, por isso é o matrimônio um dos maiores segredos da humanidade: duas personalidades, um mesmo lar, convivência direta, a mesma pessoa na cama sempre, tendo de dividir os problemas e as alegrias... Para o resto da vida, por isso parabenizo os casais que durante anos permanecem juntos, até mesmo depois que o amor acaba, sim porque dizem que ele acaba,depois de certo tempo, se acostumam, é tudo bem comum, por isso faça loucuras, saiba administrar a relação, e sinta e faça sentir saudade, pois o que é raro tem mais valor! E a juventude vem envelhecendo e esquecendo destes mínimos e importantes detalhes. Crescem cada dia com mais amor, e mais vontade de amar, não amor de amigo, ou pai, mas o fato de aos quinze anos se dizerem apaixonadas e prontas para largar tudo e fugirem com o amado, quando realmente não colocam a hipótese em prática, os jovens de hoje, principalmente as garotas se acham maduras e entendem de amor, algumas entendem tanto que toda semana tem um diferente, e por isso vivem sofrendo, chorando, porque são completamente influenciadas, e iludidas pela mídia e também por relatos como estes dos contos de fada, porque assimcomo as princesas acreditam que todo o mais que nos rodeia seja supérfluo, e o amor, o encontro da cara metade seja o primórdio da felicidade a chave para a conquista de si mesma... Filosofam, refletem, mas só mesmo quebrar a cara em ilusões lhe fazem ver que nem tudo é como imaginam, seu mundo cor de rosa enegrece um tanto. Impactos que não tiveram na infãncia na hora dos contos,e depois o mundo se encarrega de colocar e mostrar que os filmes e aTV são “mentirinha”, no mundo real é mais difícil este negócio de paixão e amor, e muitas vezes o que você sente é apenas uma grande admiração carinho. São as ciladas da vida, porque o amor, ou a falta dele, está em tudo, em todos, e amar significa muito mais do que simplesmente querer estar perto e fazer as vontades... É necessário antes de tudo conhecer o outro, o que torna a coisa mil vezes mais difícil, pois se não nos conhecemos perfeitamente, o que se dirá do outro.

Douglas Tedesco
Enviado por Douglas Tedesco em 09/08/2007
Reeditado em 16/03/2009
Código do texto: T599861
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