Sentei-me a uma mesa no panteão da memória com o livro da vida no colo, e contemplei 65 primaveras, desde que vi a luz do sol pela primeira vez. Diante de meus olhos páginas amarrotadas e o rascunho de minha história que esperava ser reescrita. E em vez de entristecer-me, alegrei-me, porque ainda há tempo. Muitos outonos virão, antes do entardecer da aurora de minha vida.
Cachoeira Paulista, 15 de maio de 2017
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